MARAÚ: AVANÇO DO MAR ASSUSTA QUEM MORA PRÓXIMO À PRAIA NA PENÍNSULA
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  • 06/08/2015 
  • redacao
Dezenas de coqueiros na faz. Itacaré Agrícola foram destruídos foram derrubados  pelas ondas

Dezenas de coqueiros na faz. Itacaré Agrícola foram  derrubados pelas ondas

O avanço do mar é um fenômeno registrado no litoral dos 17 Estados brasileiros banhados pelo oceano Atlântico. Levantamento recentes apontam que,  além de avançar em uma velocidade acima do norma em alguns locais,   o mar está recuando em parte significativa  do litoral, o que vem mudando o mapa litorâneo. Especialistas preveem alterações ainda mais significantes nos próximos anos. Em Saquaira  diversa casas, bares e restaurantes  estão em situação de risco e outras já foram destruídas pela força das águas.

Nas prais de Algodões e Saquaira o mar também fez estragos

Nas prais de Algodões e Saquaira o mar também fez estragos

O conhecido ‘Bar do Raul”  foi  o mais afetado. Ele já recuou para parte de cima da rua mesmo assim o que restou já foi destruído.  A área  de praia da fazenda Itacaré Agrícola, onde  está previsto  a  construção do Complexo Hoteleiro “Espaço XXI” também foi atingida e diversos coqueiros levados pelas ondas.  Já no povoado de Barra Grande não é diferente. Os quintais das residências  localizadas na orla estão sendo prejudicados. Algumas barracas  que antes era ponto de encontro dos turistas foram obrigadas a recuar. A prefeitura precisa tomar providências, recorrendo ao Ministério da Integração Nacional para buscar recursos para construção de muro de contenção. Enquanto isso os moradores de Barra Grande perdem noites de sono a cada maré mais forte. (Fonte:jornaltribunadaregiao.com.br)


  1. Thaís disse:

    Será que esse imóveis que estão sendo engolidos pelo mar tem as licenças necessárias para construir tão perto da areia? Até onde eu sei deve-se respeitar as áreas de recuo, e não é isso que vemos ao visitar a região.
    Construir muros de contenção não é uma solução. Ou vamos cimentar a orla para alguns terem o privilégio de ter um imóvel “pé na areia”?
    Respeitem a natureza, para não falar nas leis, e talvez daqui a alguns anos ela volta a respeitar a humanidade.