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- 20/01/2016
- redacao
A pastora e professora da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) Marcilene Oliveira Sampaio, 38 anos, e sua prima, Ana Cristina Santos Sampaio, 37, foram mortas na noite de terça-feira (19), no município de Vitória da Conquista, no Centro-Sul da Bahia.
De acordo com a Polícia Civil, o crime aconteceu por volta das 23h, na estrada de acesso ao município de Barra do Choça.
O mandante do crime seria um homem identificado como Pastor Edmar. Ele foi reconhecido tanto pelo marido da vítima, quanto pelos dois outros suspeitos de participar do crime.
Segundo a polícia, a motivação do homicídio seria uma vingança porque a Pastora Marcilene estaria levando muitos fiéis da igreja do Pastor Edmar.
Segundo informações da polícia, Marcilene estava acompanhada da prima e do marido, Carlos Eduardo de Souza, 50, quando teve o veículo abordado por dois homens que estavam a bordo de um Versa branco. Um dos suspeitos, Fabio de Jesus Santos, 34, conduziu Carlos ao Versa, onde ele foi espancado várias vezes sob ameaça de uma arma de fogo. Durante o trajeto, o marido da professora conseguiu provocar um acidente e fugir.
Marcilene e a prima ficaram em companhia do outro suspeito, Adriano Silva dos Santos, 36, e de um homem conhecido como Pastor Edmar. As duas mulheres foram então assassinadas por Adriano e pelo Pastor Edmar. Segundo a polícia, as duas foram encontradas com as cabeças esmagadas por pedras.
Pouco depois do acidente, a Polícia Militar conseguiu localizar o Fabio, que alegou ter sido vítima de assalto e por isso estaria na estrada. Ele foi conduzido à Polícia Civil, onde foi reconhecido por Carlos. Após um interrogatório, Fabio confessou que participou da ação e apontou Adriano como participante do crime.
Policiais civis localizaram Adriano, que confessou participação no crime e levou os policiais ao local onde as duas mulheres foram mortas. Adriano apontou ainda onde havia deixado sua arma e a camisa usada no momento do crime. A polícia informou também que uma testemunha afirmou ter visto Fabio, Adriano e o Pastor Edmar bebendo em um bar antes do crime.
Em depoimento, Fábio e Adriano afirmaram que o mandante do crime seria o Pastor Edmar. Eles informaram também que as vítimas estavam sendo seguidas. (Correio)
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