A VITÓRIA DE TRUMP E A NOVA REALIDADE (Por Samuel Celestino (*)
  • 3.856
  • 0
  • 09/11/2016 
  • redacao

Na noite desta terça feira (08) trampNa noite desta terça feira (08), quando se deu o início à contagem dos votos das eleições americanas, seguindo por toda a madrugada de hoje (dia 9) a surpresa foi estabelecida por Donald Trump, enquanto se esperava uma reação dos votos de Hillary Clinton, o que não aconteceu. Trump surpreendeu meio mundo e assim foi até conseguir os delegados necessários para se sagrar o presidente mais velho dos Estados Unidos, com 70 anos de idade. Não para os americanos que votaram na sua eleição, desmontando o sistema de pesquisas que estava voltado para a eleição de Hillary Clinton, até entregar os pontos num erro memorável que certamente mudará a forma destas pesquisas, complicando o mercado que elas dispõem. Donald Trump enfrentou democratas e republicanos, os primeiros por não acreditarem na sua vitória e os republicanos que devem estar, a partir desta madrugada, vibrando com a vitória do seu partido, embora ele tenha sido o patinho feio até que eles entendessem que o candidato estava determinado a ir até o fim, passando por cima de quem estivesse à sua frente. É possível até dizer que Trump ganhou a eleição praticamente sozinho, oferecendo aos republicanos uma vitória de certo modo inesperada. Agora, o Partido Republicano tem nas mãos e sob o seu comando a Câmara dos Deputados, o Senado, e a presidência dos Estados Unidos. Isso vale dizer que o Partido Democrata passa a lamber sabão, embora tenha ofertado ao país um dos melhores presidente dos últimos tempos, Barack Obama. Perdem com a guerra travada por Trump a China, o México, alguns países da Europa e é bem possível que também o Brasil, cuja economia poderá não ter ajuda dos empresários americanos, porque do governo Trump dificilmente terá. Ganha a Rússia que o novo presidente desde o início colocou como aliado, indiferente ao que se passava dentro dos EUA. O novo presidente pretende voltar-se para dentro do seu país, principalmente para a classe trabalhadora que está carente de mercado de trabalho. Enquanto isso, os latinos, principalmente os hispânicos (daí o muro que Trump quer erguer afastando o México, que segundo ele pagará pela muralha), alcançando os países do continente sul americano. Enfim os Estados Unidos com a ascensão do novo presidente adotará a política republicana, voltada para a direita, que passou a ser uma tendência que pouco a pouco vai se alastrar, o que já acontece em diversos países do globo.