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- 06/11/2017
- redacao
Após meses de indefinição, a saída do PSDB do governo Michel Temer deve acontecer e apenas questão de tempo. Segundo informações da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, mesmo integrantes da ala governista do partido admitem se tornou inevitável deixar o governo. A saída dos tucanos pode ser acelerada caso o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, seja escolhido presidente do partido na convenção nacional, em dezembro, abrindo caminho para sua candidatura à Presidência da República. Caso o governador de Goiás, Marconi Perillo, seja o escolhido, o prazo da debandada se estende até fevereiro de 2018. Há ainda outra possibilidade que apressaria a saída do PSDB: uma vitória do senador Tasso Jereissati (CE) na disputa pelo comando da legenda. Ele tem o apoio de Fernando Henrique Cardoso e já está à frente da sigla interinamente, e vem defendendo a retirada do governo. Neste domingo (6), FHC também defendeu neste domingo (5), em artigo, que o PSDB pule do barco. “um partido que se propõe a lançar candidato presidencial neste momento difícil do país deve procurar união interna para, em aliança com alguns outros partidos, formar um polo progressista”, afirmou, para completar: “O PSDB precisa continuar apoiando as reformas, mas para ser condutor de novas políticas não necessariamente há de estar ligado a um governo cujo núcleo político pertence a outros partidos. Veremos se na convenção haverá o rejuvenescimento requerido para o futuro do Brasil”. (Bahia Notícias)
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