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- 18/09/2018
- redacao
O produtor rural Luciano Ferreira da Silva, do Assentamento Dois Riachões, no município de Ibirapitanga, vai representar o Sul da Bahia com o nibs de cacau cabruca, no Terra Madre Salon del Gusto 2018, maior evento da rede SlowFood-Terra Madre, que acontece entre os dias 20 e 24 de setembro, na Itália. O cacau orgânico foi considerado, recentemente, uma das fortalezas do Slow Food, depois de ter conquistado a certificação de qualidade, resultado de uma série de capacitações promovidas em parceria com o Sebrae, através do programa Sebraetec. O evento internacional contará com exposição e venda de produtos da sociobiodiversidade dos diversos territórios da Bahia e de outras regiões do Brasil. O domingo (23) está reservado aos representantes da Fortaleza do Cacau Cabruca do Sul da Bahia e do chocolate da Bahia, que se apresentam no espaço Cacau Camp Domori. O assentamento vai representar a Rede de Agroecologia Povos da Mata Atlântica com o nibs de cacau certificado.
Segundo Luciano, a parceria com o movimento Slow Food Brasil, que defende a alimentação saudável e consciente, teve início em 2015, quando o Assentamento Dois Riachões começou a fazer parte da Fortaleza do Cacau Cabruca. Logo depois, Luciano relata que foi construído um protocolo da comunidade e então foram realizadas capacitações para o manejo de cacau e orientações com chefes de cozinha da Bahia e do Rio Grande do Sul. Para obter a certificação que reconhece a qualidade da amêndoa, Luciano contou com o apoio do Sebrae para as capacitações sobre cacau de qualidade, participou de feiras de produtos orgânicos e foi orientado sobre o processo de comercialização do produto. De acordo com um dos consultores do projeto, Gustavo Grando, a certificação orgânica acontece desde 2015, com a participação do Sebrae e do Instituto Arapyaú. A proposta integra o projeto “Crescer no Campo” do Sebrae em Ilhéus, com o objetivo de promover o melhor aproveitamento e a utilização de alimentos que foram cultivados de forma sustentável.De acordo com a gestora do projeto pelo Sebrae, Ana Carolina Menezes, esse tipo de reconhecimento “é importante para que o produtor compreenda a importância do investimento em inovação, seja na busca por certificações, boas práticas agrícolas, acesso a mercados e gestão da propriedade”. O trabalho de Certificação Participativa é desenvolvido pela Associação Povos da Mata Atlântica do Sul da Bahia, no município de Ilhéus, e aponta o sistema agroecológico como o melhor caminho, não só para a produção de alimentos saudáveis, mas também para transformar as famílias em protagonistas da conservação ambiental e do desenvolvimento socioeconômico das comunidades. O Assentamento possui uma área total de 406 hectares, sendo que 164 são de cacau cabruca, 150 de Mata Atlântica, 10 são voltados para o pasto e 82 corresponde a Área de Preservação Permanente (APP). Nele, 40 famílias produzem 6 mil arroubas de cacau por ano, sendo que a produção de cacau orgânico está em fase de crescimento devido ao projeto de ampliação da área a ser beneficiada. “Começamos a trabalhar com cacau de qualidade há dois anos. Montamos uma estrutura de Beneficiamento de Amêndoa de Qualidade, e hoje temos 25 produtores que participam do projeto cacau de qualidade. Mas, a ideia é que a gente aumente essa produção, melhore os estandes das áreas de cacau cabruca, e, com isso, fazer lotes maiores de cacau de qualidade e estender para a produção de chocolate”, explicou Luciano.
Segundo Luciano, a parceria com o movimento Slow Food Brasil, que defende a alimentação saudável e consciente, teve início em 2015, quando o Assentamento Dois Riachões começou a fazer parte da Fortaleza do Cacau Cabruca. Logo depois, Luciano relata que foi construído um protocolo da comunidade e então foram realizadas capacitações para o manejo de cacau e orientações com chefes de cozinha da Bahia e do Rio Grande do Sul. Para obter a certificação que reconhece a qualidade da amêndoa, Luciano contou com o apoio do Sebrae para as capacitações sobre cacau de qualidade, participou de feiras de produtos orgânicos e foi orientado sobre o processo de comercialização do produto. De acordo com um dos consultores do projeto, Gustavo Grando, a certificação orgânica acontece desde 2015, com a participação do Sebrae e do Instituto Arapyaú. A proposta integra o projeto “Crescer no Campo” do Sebrae em Ilhéus, com o objetivo de promover o melhor aproveitamento e a utilização de alimentos que foram cultivados de forma sustentável.De acordo com a gestora do projeto pelo Sebrae, Ana Carolina Menezes, esse tipo de reconhecimento “é importante para que o produtor compreenda a importância do investimento em inovação, seja na busca por certificações, boas práticas agrícolas, acesso a mercados e gestão da propriedade”. O trabalho de Certificação Participativa é desenvolvido pela Associação Povos da Mata Atlântica do Sul da Bahia, no município de Ilhéus, e aponta o sistema agroecológico como o melhor caminho, não só para a produção de alimentos saudáveis, mas também para transformar as famílias em protagonistas da conservação ambiental e do desenvolvimento socioeconômico das comunidades. O Assentamento possui uma área total de 406 hectares, sendo que 164 são de cacau cabruca, 150 de Mata Atlântica, 10 são voltados para o pasto e 82 corresponde a Área de Preservação Permanente (APP). Nele, 40 famílias produzem 6 mil arroubas de cacau por ano, sendo que a produção de cacau orgânico está em fase de crescimento devido ao projeto de ampliação da área a ser beneficiada. “Começamos a trabalhar com cacau de qualidade há dois anos. Montamos uma estrutura de Beneficiamento de Amêndoa de Qualidade, e hoje temos 25 produtores que participam do projeto cacau de qualidade. Mas, a ideia é que a gente aumente essa produção, melhore os estandes das áreas de cacau cabruca, e, com isso, fazer lotes maiores de cacau de qualidade e estender para a produção de chocolate”, explicou Luciano.
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