MÃE É SUSPEITA DE MATAR A FILHA DE 7 ANOS NO INTERIOR DE SANTA CATARINA
  • 4.137
  • 0
  • 25/12/2014 
  • redacao

Carol, de 7 anos, foi achada morta dentro de casa (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

Carol, de 7 anos, foi achada morta dentro de casa
(Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

O corpo de uma menina de 7 anos que estava desaparecida foi encontrado em Tubarão, no sul de Santa Catarina, na terça-feira (23). A principal suspeita pela morte de Carol Seidler Calegari é a mãe da garota, Silvana Seidler, que tem 48 anos e sumiu antes da polícia localizar o corpo. O corpo de Carol estava na casa da família e tinha sinais de estrangulamento.

A mãe chegou a ser ouvida na delegacia. Ela disse à polícia que estava dormindo em casa depois do almoço e quando acordou no fim da tarde não localizou mais a filha. A mulher tinha marcas roxas no pescoço que chamaram atenção dos policiais para uma possível tentativa de suicídio – a mulher estava divorciada do pai da menina e sofria depressão, segundo o Diário Catarinense.

No entanto, enquanto registrava o desaparecimento da filha, a mãe fugiu da delegacia. A situação deixou a polícia desconfiada. Viaturas foram até a casa da família e em um quarto dos fundos, trancado, encontraram o corpo da menina, dentro de caixa coberta por roupas e brinquedos. Além dos sinais de estrangulamento, ela também tinha outros ferimentos.

A mãe da garota está sendo procurada.

O delegado Ruben Antônio Teston da Silva disse que a polícia ainda não descartou nenhuma linha de investigação. “Temos situação um pouco atípica que é o desaparecimento da mãe, que ocorreu antes do encontro do cadáver. Ela se encontra em local insabido (sic) até o presente momento. É fundamental que ela possa ser localizada, pois é uma das pessoas que poderá esclarecer o que realmente aconteceu na casa”, afirmou.

Uma prima do pai da menina disse que a relação de Carol com a mãe era boa, mas que a garota era mais próxima da família paterna. “Na escola era uma mãe bem zelosa. Mas em casa era meio relaxada”, disse Renata Botega. A menina era muito apegada ao pai, Gilson Botega Caligari, 42 anos, e aos avós paternos. “Ela era muito grudada nele e nos avós paternos. Foi praticamente criada pela minha tia”. (Correio)