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- 12/04/2021
- redacao
A direção do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi) está cobrando da entidade que gere o Hospital Costa do Cacau, em Ilhéus, a regularização de salário e melhores condições de trabalho para os profissionais da unidade. O Hospital é estadual, mas é gerido por uma organização social.
Segundo o Sintesi, os trabalhadores reclamam da quantidade diária de material de proteção, a exemplo de luvas e máscaras. “Os funcionários denunciam regramento de toalhas de papel e papel higiênico e falta de máscaras cirúrgicas para pacientes e acompanhantes”, afirma o diretor do Sintesi, Raimundo Santana.
ATRASO DE SALÁRIO
O dirigente também reclama do atraso no pagamento dos funcionários do Costa do Cacau. “O salário de março, que deveria ser pago até o quinto dia útil, ainda não foi quitado. Esse atraso vem ocorrendo há alguns meses. Os trabalhadores estão se sacrificando em plena pandemia e os salários não são pagos em dia”, observa.
Raimundo também fala da dificuldade de contato com a empresa que faz a gestão do hospital, , o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Administração Hospitalar (Ibdah). “Nós não mais conseguimos contatos com eles há cinco meses. No máximo, falamos com funcionários do hospital em Ilhéus, mas quem decide é o Instituto, a direção do Instituto, em Salvador. Não mais nos atendem, principalmente depois dessas ocorrências e reclamações dos trabalhadores”, reforça Santana.
OUTRO LADO
Ao Blog PIMENTA, a direção do Ibdah, responsável pela gestão do hospital, disse que não falta material e disse que a alimentação é fornecida diariamente a colaboradores e acompanhantes dos pacientes. “Não procede a alegaçãode falta de materiais. Também fornecido diariamente e regularmente alimentação a todos os colaboradores e acompanhantes”, disse.
O Instituto nega que tenha fechado canais de diálogo com o sindicato. “Quanto a tentativa de contato do sindicato, sinaliza que o sindicato mantém regular contato com a direção e que todas as dúvidas apresentadas já foram esclarecidas”. O Ibdah não se pronunciou quanto ao pagamento de salário dos funcionários do Costa do Cacau.
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