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• 01/11/2021 
• redacao

Foto: Por: Reprodução/Facebook Por: Luiz Felipe Fernandez

Ex-vice-prefeito de Barra do Mendes, cidade no centro-norte da Bahia, Erick Gilliard Bastos (PSD) foi preso em flagrante no último sábado (30) por crime de lesão corporal decorrente de violência doméstica, enquadrado na Lei Maria da Penha.

De acordo com informações colhidas no site do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), a vítima foi a sua própria esposa, Eliete Sousa Rocha.

Erick foi solto poucas horas após a agressão sob pagamento de fiança no valor de R$ 2 mil.

O BNews procurou Erick, que disputou a eleição de 2020 como candidato à Prefeitura, que negou ter agredido a companheira. Ele diz ainda que estava acamado no dia

Segundo o antigo vice-prefeito, Eliete ficou “descontrolada” após “beber muito”, e precisou ser contida. O ex-vice prefeito alega que foi ele quem chamou a Polícia, mas que não houve agressão nem da sua parte, nem da sua esposa.

“Minha mulher bebeu muito, se descontrolou e eu tive que conter. Eu chamei o pessoal […] ela estava muito descontrolada, mas não houve agressão da parte dela nem da minha”, disse o ex-vice-prefeito.

O caso será investigado pelo Ministério Público. Caso seja comprovado o crime de violência contra a mulher, o político pode pegar pena de 3 meses a 1 ano de prisão.

Prisão em flagrante
A reportagem teve acesso ao auto de prisão em flagrante, registrado na 1ª Delegacia Territorial de Irecê. Por volta das 22h, Eliete ligou para a central informando ter sido “vítima de agressão praticada por seu esposo” e que estava em frente à delegacia.

Quando a guarnição a encontrou, ela contou que temia pela vida” e estava com a “boca lesionada”, que teria sido resultado de um golpe desferido pelo ex-vice prefeito da cidade.

Eliete informou que Erick estava na residência do casal, que está junto há 10 anos e não tem filho.

A polícia se dirigiu ao local e confrontou o político que, inicialmente, se negou a ir à delegacia pois já era “noite”, mas foi avisado que “se tratava de um flagrante de Maria da Penha”. O documento foi assinado pela delegada Ezerlina Rocha.