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- 21/08/2015
- redacao
O governo Dilma Rousseff e parte do PT analisam que a eventual saída de Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados pode ser um tiro no pé: sem força para agregar aliados e eleger um sucessor governista para o cargo, os petistas poderiam ter no futuro que se confrontar com um comando do Legislativo mais fortalecido e prestigiado. Nesta visão, Cunha no cargo, enfraquecido, seria a melhor solução para o governo. O fato de ele ter se transformado em um personagem pouco confiável para grupos econômicos pela disposição de acionar “pautas-bomba” no Congresso ajudaria a mantê-lo isolado. Cunha no cargo, por isso mesmo, enfraqueceria movimentos de impeachment da chapa Dilma/Temer: poucos grupos políticos estariam dispostos a assumir o risco de entregar o comando do país por 90 dias ao deputado federal, até a realização de novas eleições. (Mônica Bergamo)
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