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- 11/10/2015
- redacao
No topo da lista dos homens mais ricos de Portugal, o empresário Américo Amorim é o presidente do grupo de mesmo nome – uma referência internacional na fabricação de cortiças. Na Bahia, o grupo mantém investimentos imobiliários e turísticos na Praia do Forte, no litoral norte, e na Península de Maraú, ao sul. O primeiro, já no lançamento da segunda etapa, envolve investimento de R$ 400 milhões na construção de oito condomínios. Já o segundo, projetado para daqui a dez anos, ainda está em fase de licenciamento, contando com reserva de área de nada menos que 25 milhões de metros quadrados. De acordo com o empresário português, que concedeu, por e-mail, entrevista exclusiva ao A TARDE, o megaprojeto na região pode chegar a R$ 2 bilhões.
Veja o trecho da entrevista dada ao jornal A tarde de Salvador:Qual o conceito turístico previsto para os projetos?
A Península de Maraú é um local aprazível, conhecido pelo cenário paradisíaco, preservado da ação predatória do homem. Em outros locais do Brasil, empreendimentos turísticos nem sempre levaram em conta a preservação ambiental. Historicamente, sempre estivemos ligados aos produtos naturais, inclusive na produção da cortiça, atividade base da fundação do Grupo Amorim, em 1870, que emergiu com a produção de rolhas para vinho. Portanto, estamos historicamente perto da natureza, permanentemente. Os nossos projetos, quer o de Praia do Forte, quer o de Maraú, seguirão essa linha orientadora focada na natureza e preservação do meio ambiente.O senhor diz que o projeto de Maraú é para o futuro, mais de dez anos. Em que pé está este projeto atualmente?
Estamos no ritmo normal da fase de licenciamento, embora acreditamos que esta poderia ser mais rápida. Mas, leva o tempo normal no mercado brasileiro. Depois de todas as aprovações que estão em curso, mas ainda não completadas, calculamos de dez a doze anos para a implementação do projeto.O senhor reclama de demora para obtenção das licenças. O grupo tem enfrentado dificuldades nessa área?
Eu diria que bastantes. E diria mais: demasiadas, tanto para as aprovações ambientais, quanto para as aprovações em relação à infraestrutura, de responsabilidade do Estado. A estrada BR-030, primordial e essencial para acesso ao projeto de Maraú, e o aeródromo regional de Maraú até hoje ainda não saíram do papel, por dificuldades no orçamento governamental para proceder à sua reconstrução.
A Península de Maraú é um local aprazível, conhecido pelo cenário paradisíaco, preservado da ação predatória do homem. Em outros locais do Brasil, empreendimentos turísticos nem sempre levaram em conta a preservação ambiental. Historicamente, sempre estivemos ligados aos produtos naturais, inclusive na produção da cortiça, atividade base da fundação do Grupo Amorim, em 1870, que emergiu com a produção de rolhas para vinho. Portanto, estamos historicamente perto da natureza, permanentemente. Os nossos projetos, quer o de Praia do Forte, quer o de Maraú, seguirão essa linha orientadora focada na natureza e preservação do meio ambiente.O senhor diz que o projeto de Maraú é para o futuro, mais de dez anos. Em que pé está este projeto atualmente?
Estamos no ritmo normal da fase de licenciamento, embora acreditamos que esta poderia ser mais rápida. Mas, leva o tempo normal no mercado brasileiro. Depois de todas as aprovações que estão em curso, mas ainda não completadas, calculamos de dez a doze anos para a implementação do projeto.O senhor reclama de demora para obtenção das licenças. O grupo tem enfrentado dificuldades nessa área?
Eu diria que bastantes. E diria mais: demasiadas, tanto para as aprovações ambientais, quanto para as aprovações em relação à infraestrutura, de responsabilidade do Estado. A estrada BR-030, primordial e essencial para acesso ao projeto de Maraú, e o aeródromo regional de Maraú até hoje ainda não saíram do papel, por dificuldades no orçamento governamental para proceder à sua reconstrução.
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