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- 18/09/2014
- redacao
TARDE
Supersalários, acúmulo ilegal de verbas e estabilidade concedida a funcionários que não teriam direito foram algumas das muitas irregularidades apontadas no Tribunal de Justiça da Bahia por uma auditoria, contratada em janeiro pelo presidente da Corte, o desembargador Eserval Rocha. O Grupo Maciel investigou as folhas de pagamento entre 2009 e 2013.
De acordo com o documento, ao qual a reportagem de A Tarde teve acesso, há funcionários que ganham acima do teto constitucional, correspondente ao salário de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), atualmente de R$ 29,4 mil.
“No que tange aos magistrados que tiveram sua folha de pagamento analisada, percebeu-se que o subsídio não ultrapassa o limite citado anteriormente, contudo a sua remuneração mensal varia, podendo ultrapassar o teto estipulado”, diz um trecho do documento.
Como exemplo, os auditores mencionam um servidor – nunca são dados nomes no relatório, apenas os números de matrícula – que recebeu, em janeiro de 2009, R$ 37.119,73 como valor bruto de sua remuneração.
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