INSETOS RETIRADOS DE CORPOS AJUDAM POLÍCIA A ELUCIDAR 48 CRIMES NA BAHIA
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  • 30/10/2016 
  • redacao
Este ano de 2016 eles já testemunharam 48 casos na Bahia

Este ano de 2016 eles já testemunharam 48 casos na Bahia

Nada como um inseto para testemunhar um assassinato. Ele é a fonte mais confiável para dizer quando a vítima morreu, em que local o crime aconteceu e até se drogas e algum tipo de veneno foram, eventualmente, utilizados no ato. E tudo o que ele precisa para sanar dúvidas de quem busca solucionar assassinatos é de uma certa maturidade, um tempo de desenvolvimento em estufas de laboratório, com dieta restrita, até atingir a fase adulta. Este ano de 2016 eles já testemunharam 48 casos na Bahia.O mais recente é o caso do médico Luiz Carlos Correia Oliveira, cujo corpo foi encontrado em estado avançado de esqueletização no último dia 14. Em geral, os insetos são capazes de passar por um “interrogatório” duas semanas após serem encontrados em cadáveres. E na Bahia, quem “traduz” as respostas dadas por eles é a equipe de Entomologia Forense do Departamento de Polícia Técnica (DPT), formada pelos peritos criminais e entomólogos Torriceli Sousa Thé e Vanessa Morato, além de dois estagiários do curso de Biologia: Ramon Lima e Paulo Davi.