SÁBADO (16) É O DIA “D” DA CAMPANHA DE MULTIVACINAÇÃO EM ITACARÉ
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  • 14/09/2017 
  • redacao

 

A Secretaria Municipal de Saúde de Itacaré está realizando até o dia 22 de setembro a campanha de multivacinação para as crianças e adolescentes menores de 14 anos. Mas neste sábado, dia 16, será realizado o Dia D de mobilização vacinal, com atendimento em todos os postos de saúde e diversos pontos de vacinação em Itacaré e também em Taboquinhas.Para isso, as crianças e adolescentes menores de 15 anos devem comparecer à unidade de saúde mais próxima levando a caderneta de vacinação.

O secretário de Saúde de Itacaré, Ricardo Lins, informa que a multivacinação é uma estratégia que vem sendo adotada com a finalidade de atualizar a situação vacinal da população de crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade (14 anos 11 meses e 29 dias). A estratégia é realizada em um período determinado e em um curto intervalo de tempo, nesta oportunidade são oferecidas as vacinas da rotina, a fim de melhorar a cobertura vacinal e otimizar a logística dos serviços de saúde. Nessas campanhas procuram-se administrar vacinas de forma seletiva e possibilitar a atualização da Caderneta de Vacinação.

A meta é resgatar todas as crianças e adolescentes não vacinados e, com isso, iniciar ou completar os esquemas de imunização. Segundo o Ministério da Saúde, 53% não estão com a vacinação em dia.Em 2016, o Brasil registrou a menor cobertura vacinal dos últimos 10 anos, segundo a coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunizações, Carla Domingues. “Não podemos dizer que temos uma tendência, mas é preocupante e por isso queremos reverter essa situação. O objetivo da campanha é resgatar os não vacinados para que esse dado de 2016 não se repita em 2017”, disse.

O Ministério alerta que muitas doenças que foram erradicadas no Brasil ou mesmo controladas ainda não estão eliminadas e podem representar risco para não vacinados. “A população começa a achar que a vacina é desnecessária e não é verdade. Estamos vendo o surto de sarampo nos países desenvolvidos, por exemplo, e se não mantivermos elevada a cobertura vacinal, voltaremos a ter essas doenças circulando no mundo”, disse Carla, explicando que o fluxo de turismo e comércio no mundo globalizado facilita a circulação de doenças entre os países. (ASCOM-Assessoria de Comunicação)