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- 28/10/2014
- redacao
No primeiro dia após a sua reeleição, a presidenta Dilma Rousseff, recebeu no fim da tarde desta segunda-feira (27) a visita do governador da Bahia, o petista Jaques Wagner, que, conforme circula nas redes sociais há alguns dias, é cotado para assumir um ministério no segundo mandato da presidenta.
Em 2005, Wagner assumiu a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, que cuida da articulação do Executivo com o Congresso Nacional. Ele também foi ministro do Trabalho e secretário especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).
De acordo com a assessoria de Wagner, ele estava acompanhado da mulher Fátima Mendonça e do governador eleito da Bahia, o também petista Rui Costa e a esposa Aline Peixoto. Todos vieram cumprimentar a presidenta pela reeleição.
A assessoria negou reunião da presidenta com o petista. Wagner saiu do Alvorada sem falar com a imprensa. Antes, Dilma se reuniu com os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e da Justiça, José Eduardo Cardozo. Mantega chegou ao Alvorada por volta de 15h e permaneceu com a presidenta por cerca de uma hora.
Em entrevista à imprensa, mais cedo, Guido Mantega disse que a reeleição de Dilma representa a aprovação da política econômica do governo e reafirmou o compromisso de fortalecer os fundamentos da economia brasileira nos próximos quatro anos.
Cardozo chegou logo após a saída do ministro da Fazenda, e também ficou por cerca de uma hora. Na manhã de hoje, a presidenta recebeu ainda o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia.
No início da noite, o ministro da Secretaria de Comunicação (Secom), Thomas Traumman, chegou no Palácio da Alvorada para acompanhar a presidenta Dilma que dará entrevistas, ao vivo, para o Jornal da Record, da TV Record, e o Jornal Nacional, da Rede Globo.
Nesta segunda-feira, Dilma recebeu telefonemas e mensagens de congratulações de chefes de Estado. Ligaram para a presidenta os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, da Argentina, Cristina Kirchner, da Venezuela, Nicolás Maduro, da Colômbia, Juan Manuel Santos, do Chile, Michelle Bachelet, do Equador, Rafael Correa, do Peru, Ollanta Humala e do Paraguai, Horacio Cartes.
Ainda são esperadas ligações do presidente da França, François Hollande, e do primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven.
Enviaram mensagens por meio de carta e via Twitter, os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, da China, Xi Jinping, da Alemanha, Joachim Gauck, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, o presidente do Haiti, Michel J. Martelly, da República Dominicana, Danilo Medina e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), o colombiano, Ernesto Samper, e da Comissão Europeia José Manuel Barroso.
Dilma deve passar os próximos dias sem compromissos. Não há informações oficiais sobre viagem da presidenta para descansar. Até o fim do ano, Dilma deve fazer pelo menos três viagens internacionais, entre elas à cúpula do G20, na Austrália, nos dias 15 e 16 de novembro, e uma visita oficial ao Japão, logo em seguida.
Ontem (36), Dilma foi reeleita com cerca de 54,5 milhões de votos – 51,54% dos votos válidos – contra 48,36% de seu adversário, Aécio Neves. Em discurso após confirmação do resultado, a presidenta negou que o país esteja dividido, pediu união e defendeu a promoção de reformas, principalmente a política. (Fonte: O Correio)
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