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- 04/11/2014
- redacao
Foi cancelada a sessão desta terça-feira, na Assembleia Legislativa da Bahia, que previa a votação da Lei de Organização Básica da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, o Plano Estadual de Cultura, uma autorização para o Executivo tomar um empréstimo de R$ 800 milhões junto a Caixa, para as obras do metrô e um projeto de lei que modifica a divisão territorial do município de Gandu.
O projeto de lei que institui o Plano Estadual de Cultura deve ser apreciado nesta quarta-feira. Já o projeto encaminhado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) tratando de mudança na estrutura de cargos e vencimentos do órgão foi aprovado.
Antes disso, as associações que representam os policiais militares da Bahia divergiram sobre a pauta e não conseguiram chegar a um consenso. Das cinco entidades, apenas a Associação dos Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), do vereador Marco Prisco Viana, deputado estadual eleito pelo PSDB, pediu adiamento da votação.
As outras associações não se conformaram e disseram que a decisão se tratava de um jogo político. Segundo eles, uma proposta discutida durante dois anos, que deve beneficiar quatro mil policiais, não pode atender a interesses políticos.
Os militares representantes das associações chegaram a se reunir na sala do cafezinho para tentar resolver o impasse. O sargento Marco Antônio Bahia, presidente da Aspra, chegou a afirmar que por “voto vencido” a associação também seria favorável a votar a LOB nesta terça-feira, o que não deve ocorrer.
Durante as negociações são ouvidas frases como “Isso aqui esta parecendo coisa de moleque”, “vocês (deputados) estão tratando de vidas”, “Isso é politica rasteira, não aceitamos isso”, disparadas pelos membros das associações nos corredores da Alba e na sala do cafezinho.
A Associação Beneficente dos Sargentos, Subtenentes PM da Bahia (ABSSO), a Associação de Praças da Polícia Militar da Bahia (APPM-BA), a Associação de Policiais Militares da Reserva e a Associação de Policiais e Bombeiros da Bahia (Aspojer) são favoráveis a votação.
O líder do governo, deputado Zé Neto (PT), disse que “a própria Aspra acordou em reunião na liderança e agora Prisco quer voltar atrás”. O petista aponta um acordo prévio entre Prisco e o deputado Bruno Reis para derrubar a pauta. “Ele não assinou a dispensa, voltou atrás e inviabilizou a votação. Eu contei com isso e não pedi urgência”, declarou o petista. A oposição, sob a representação de Bruno Reis (PMDB), alega que a Aspra tem que ser ouvida. “Ainda não ha consenso”.( Boca news)
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