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- 27/01/2019
- redacao
O presidente Jair Bolsonaro chegou por volta das 10h35 deste domingo (27) ao Hospital Albert Einstein, onde será submetido à cirurgia de retirada da bolsa de colostomia que usa desde setembro do ano passado, após ter sofrido uma facada durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). Bolsonaro irá se reunir com a equipe médica e passará por exames de sangue e clínicos durante o dia. O presidente já ficará internado no hospital. O procedimento cirúrgico deverá ser realizado às 6 horas desta segunda-feira (28). Será a terceira cirurgia de Bolsonaro em quatro meses. A estimativa é de que a operação dure cerca de três a quatro horas. O repouso absoluto recomendado pelos médicos deve ser de 48 horas. Durante o período, o vice-presidente, Antônio Hamilton Mourão, assumirá o Executivo federal de forma interina. Após o período inicial de recuperação, Bolsonaro voltará a desempenhar as atividades de presidente da República e despachará de dentro do hospital. Ele ficará em São Paulo por um período de 10 dias, acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e de alguns ministros de Estado. A evolução da recuperação é que vai determinar a alta de Bolsonaro.
Segundo o porta-voz da Presidência, Otávio Santana do Rêgo Barros, a imprensa será informada diariamente sobre o quadro de saúde do presidente, bem como de suas atividades no Hospital Albert Einstein. No sábado (26), Bolsonaro sobrevoou a região de Brumadinho, nos arredores de Belo Horizonte (MG), para verificar de perto a tragédia envolvendo o rompimento da barragem de rejeitos da Vale. O presidente disse que vai trabalhar para atender às vítimas, cobrar pelos danos causados e evitar novas tragédias. Após ser internado, o presidente gravou um vídeo já com roupas hospitalares para agradecer aos apoiadores que têm enviado mensagens em suas redes sociais. Ele também prestou contas sobre as atividades que desempenhou nos últimos dias. Bolsonaro afirmou que a viagem ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, foi um “sucesso” e listou algumas das medidas que serão empregadas pelo governo federal na tragédia de Brumadinho. (Agência Brasil)
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