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- 11/02/2019
- redacao
É comum, em comerciais de TV e no cinema, cães correndo em praias paradisíacas, com os pelos ao vento, diante de olhares e sorrisos apaixonados dos donos. Mas, na vida real, a cena não tem nada de romântica. Nas praias de Algodões, na península de Maraú, à semelhança do que acontece em outras cidades, é proibida a presença de cachorros, animais cujas fezes transmitem doenças, nas praias. De acordo com o Artigo 215 da lei 2.624 (Código Municipal de Posturas), somente cães guias são permitidos nas areias, sendo considerado infrator o proprietário ou condutor do animal.
Animais bem tratados, livres de doenças e parasitas intestinais, dificilmente representam problema. Como não é possível fazer o controle sanitário dos que frequentam a praia, por questões de saúde pública foi criada a lei que proíbe a sua circulação nas areias. Esta semana, no entanto, o Jornal Tribuna da Região, constatou o desrespeito à lei em Algodões— Uma mulher brincava nas areias da praia com três cães de estimação. Além dela, alguns moradores cultivam o hábito de passear com seus animais pelas praias nos dias de maior movimento.
Além da transmissão de doenças pelas fezes, um dos principais problemas causados pela presença de animais nas praias é o risco de acidentes. Num ambiente com tantas crianças, barulho e confusão, o bicho pode se assustar e atacar alguém, ainda que seja manso. Muitas vezes, o que seria um passeio agradável se torna um pesadelo. E há outro detalhe: além de oferecer riscos ao bem-estar das pessoas, o ambiente é nocivo também à saúde do animal.
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