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- 14/04/2020
- redacao
“Trata-se de um cidadão do bem e contribuiu de forma significativa para estabelecer o laço de amizade entre Brasil e China”. A declaração, em papel timbrado, é da Associação Chinesa do Brasil sobre o vice-presidente, Zheng Xiao Yun, ou Marcos Zheng, que está preso sob a suspeita de liderar uma quadrilha presa com 15 mil testes de coronavírus e 2 milhões de equipamentos de prevenção roubados. Ele já foi sequestrado, viu uma secretária morrer a tiros, e também se livrou de uma condenação por supostamente trazer relógios falsificados para o Brasil. De outro lado, intermediou encontros de banqueiros e empresários chineses no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, e também com outros políticos. Diz ter feito a ligação entre a área de Saúde do governo com hospitais e médicos de Wuhan – cidade chinesa onde a pandemia se originou – para troca de informações sobre a Covid-19. Seus guarda-costas são um policial militar e um sargento da reserva do Exército Brasileiro. Fortemente armados. Com eles, foram encontrados um fuzil e uma carabina .40. Ele diz que precisa de proteção, já que experimentou cinco dias em um cativeiro, foi roubado, e ainda escapou de uma emboscada a tiros. Agora está em meio à investigação do desvio de uma carga de exames contra o novo coronavírus. Os testes, cujo lote bate com o de uma carga furtada no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, estavam no imóvel de Zheng, onde também funciona a Associação de Xangai no Brasil.
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