BRASIL TEM 1º CASO CONFIRMADO DE REINFECÇÃO PELA COVID-19
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  • 10/12/2020 
  • redacao

 

 

O Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de reinfecção por coronavírus do país. A paciente é uma médica de 37 anos que mora em Natal e trabalha também Paraíba. A identificação do caso foi feita pelos governos do Rio Grande do Norte e da Paraíba, que usaram o método da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) por sequenciamento genético, que confirmou que a mulher foi infectada por duas linhagens diferentes do vírus. O caso estava sendo investigado desde o dia 23 de outubro, data em que o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde do RN (CIEVS-RN) recebeu a notificação sobre a suspeita. A primeira infecção dela aconteceu em junho. Após apresentar um quadro de síndrome gripal (cefaleia, dor abdominal e coriza) no dia 17, a paciente realizou o exame RT-PCR na Paraíba em 23 de junho. A profissional da saúde, no entanto, voltou a apresentar um quadro de síndrome gripal no dia 11 de outubro. Entre os sintomas, estavam astenia (sensação de fraqueza), mialgia (dor muscular), cefaleia frontal (dor de cabeça) e distúrbios gustativos e olfativos (ausências de olfato e/ou paladar). Ela, então, realizou um novo teste RT-PCR no dia 13 de outubro, também no estado da Paraíba, e teve um novo resultado positivo para presença do vírus SARS-CoV2, indicando novamente a Covid-19. Rio Grande do Norte e Paraíba, então, em conjunto, iniciaram a investigação do caso. As amostras da paciente foram encaminhadas para análise no laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. A Fiocruz é referência para a investigação laboratorial de casos suspeitos de reinfecção pelo vírus SARS-Cov2, segundo o Ministério da Saúde. O laboratório constatou a presença de linhagens distintas do vírus SARS-CoV2 nas amostras coletadas, confirmando ser um caso de reinfecção, o primeiro no Rio Grande do Norte. De acordo com a Sesap, há outros cinco casos em investigação. Outros três foram investigados, mas não tinham viabilidade para análise. A pasta informou que conta com um protocolo para investigação de possíveis casos de reinfecção desde o dia 20 de outubro. (G1)