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- 06/06/2021
- redacao
Na noite do último sábado, 05/06, Carlos Alberto Amaral Novaes, mais conhecido como Fernando Amaral, de 49 anos, foi agredido com socos e teve seu nariz fraturado, em Barra Grande, na Península de Maraú. A agressão aconteceu quando a vítima acompanhado de seu esposo, foram avisar a um empresário que estava destruindo um bloqueio feito de madeira que servia para impedir o acesso de carros e quadriciclos a faixa de areia da praia, foi colocada pela prefeitura de Maraú.
Eu, Priscilla Bisinotto – Gerente Administrativa da Ravenalas, encaminho uma resposta de Sr Herbert Moreira Dias referente ao fato ocorrido ontem a noite!Segue!Bom dia!! Venho informar acerca dos fatos ocorridos no distrito de Barra Grande, em 05/06/2021 e o faço nos termos que seguem:Tenho casa e frequento Barra Grande há cerca de trinta anos. Sempre tive acesso à praia através de uma servidão localizada em frente a uma pousada da minha propriedade, cujos clientes também tem acesso à praia pelo mesmo local. Anteriormente, o proprietário de uma casa a beira mar que fica no final da servidão já tentou fechá-la, colocando corrente e cadeado e impedindo o livre acesso das pessoas à praia. Ontem, fui surpreendido com uma nova barreira na servidão e não se sabia até então, quem a tinha colocado naquele local. A barreira foi instalada numa área da União (Marinha), sem respeitar a acessibilidade das pessoas. O espaço lateral mínimo, deixado para passagem de pedestres, impede a circulação de obesos, cadeirantes ou qualquer pessoa com problema de mobilidade, o que fere, inclusive, o Estatuto da Pessoa com Deficiência, que delimita um espaço recomendado de 1,50 m e mínimo de 1,20 m para a referida passagem. Em Barra Grande estamos cansados de ver proprietários de terrenos em frente ao mar, aumentarem suas áreas de SPU, tomarem quase toda a areia da praia e também servidões. Por conta das flagrantes irregularidades, tentei fazer a remoção da barreira, quando então aproximou -se um individuo muito mais alto e forte que eu ( tenho 62 anos), colocou o dedo em riste no meu rosto, numa atitude completamente agressiva. Para defender minha integridade física, revidei àquela ação. Contribuo muito com este município, gerando empregos e através de doações, visando sempre manter este lugar como o paraiso que é. Tenho muito amor por Barra Grande e apesar de entender que a barreira colocada pelo município fere frontalmente à legislação federal com relação à acessibilidade, estou disposto a ressacir os prejuízos causados ao município, solicitando antecipadamente que a barreira seja adequada às normas legais.
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