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- 01/02/2015
- redacao
Desde a primeira aparição da atriz Paolla Oliveira na minissérie Felizes para sempre? na pele da sensual garota de programa Danny Bond, os burburinhos sobre o mercado da prostituição de luxo não saem das rodas de conversa. Universitária, com corpo escultural e discrição, na trama, a jovem cobra R$ 4 mil por hora. Engana-se quem pensa que a ostentação é só cena de novela. A capital do país sustenta uma realidade igual. Mulheres bonitas, bem vestidas e que investem na aparência cobram cifras altas para desfilar ao lado de quem está disposto a pagar pela companhia. Há quem desembolse até R$ 20 mil por mês. Na semana passada, o Correio conversou com várias garotas de programa de luxo que atendem em endereços nobres de Brasília. Segundo elas, os clientes investem altos valores, dão viagens e presentes — os preferidos são joias, relógios, óculos e sapatos — em troca de algumas horas de sexo. Elas cobram, no mínimo, R$ 500 a hora. “Eles não têm problemas em pagar. Quando nos procuram, sabem o nosso valor. E, assim como eles, gostamos de restaurantes e hotéis bons. Eu me visto bem, sei me portar em uma mesa e satisfaço meu cliente. Eu mereço cobrar um valor alto, não acha?”, questionou uma garota de 26 anos, que não quer ter o nome divulgado. Ela faz programas há oito anos e começou porque queria juntar dinheiro. “Hoje, já tenho uma vida estável. Consigo viajar, trocar de carro e ir a boas festas”, garantiu.
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