- 96
- 0
- 13/09/2025
- redacao
O destino de Dedilson de Oliveira Souza foi decidido no tribunal do júri, mas a cena que mudou sua vida aconteceu dois anos antes, em um semáforo de Goiânia. Ele vendia balas ao lado do filho, Danilo Pignata, de 8 anos, quando um carro desgovernado subiu no canteiro central e atingiu a criança.
As câmeras de segurança registraram o instante em que o veículo conduzido por Francilei da Silva Jesus perde o controle e atinge o menino, que estava próximo a uma árvore. Dedilson conseguiu se salvar, mas viu o filho ser atingido e morrer na sua frente. Minutos depois, dominado pela raiva e pelo desespero, ele partiu para cima do motorista, agredindo-o com chutes e pedradas.
Francilei foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. O motorista estava embriagado no momento do atropelamento.
No julgamento, ocorrido esta semana, o júri reconheceu que Dedilson agiu sob forte emoção e votou pela absolvição. O juiz Lourival Machado da Costa declarou o réu inocentado da acusação de homicídio. A defesa sustentou a tese de homicídio privilegiado, destacando que não havia como separar a tragédia da reação imediata do pai. (Correio 24h)
- FAÇA UM COMENTÁRIO
- 0 COMENTÁRIOS