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- 24/09/2015
- redacao
Psicóloga aponta os típicos disfarces do uso de entorpecentes na adolescência
São jovens testando a vida, a autoridade paterna e materna e a sua liberdade sem culpa.
Certos ou errados, cabe aos pais ensinar os princípios éticos e morais, sem fechar os olhos, sem achar que eles não vão errar. Morremos de medo das crianças atravessar uma rua, por isso não podemos deixar nossas jovens-crianças atravessarem sozinhas essa estrada que vai da adolescência a fase adulta.Quantos de nós não DISFARÇAMOS na adolescência. Nossos filhos antes de estarem traindo os pais estão perdidos em si mesmos, tentando descobrir quem são, descobrir como devem ser e qual a melhor forma de ser.
Infelizmente temos diversos riscos pelo caminho, se eles vão tentar disfarçar, nós temos que tentar desmascarar e humanizar.Veja agora uma lista atitudes assumidas pelos filhos na fase em que já estão em contato com as drogas. São
informações importantes que podem ajudar os pais na educação dos seus filhos e a identificar o uso das drogas antes que a batalha esteja perdida. Educar é amar o amanhã. Não Disfarce, faça melhor Hoje:
- Tenta aparentar normalidade
- Permanece fora de casa de duas a três horas até a onda passar
- Evita encontrar os pais,
- Desvia o olhar, não olha nos olhos
- Dorme fora de casa para não dar bandeira
- Telefonemas incompreensíveis, tudo é falado em gíria depois sai para dar um rolê
- Boca seca ou saliva bastante espumosa no canto da boca, se pedir para cuspir não tem salivação
- Ponta dos dedos amarelados e queimados (maconha)
- Colocam ventiladores e janelas escancaradamente abertas para camuflar cheiros
- Tapam as frestas das portas e colocam pano na soleira.
- Utilizam odores fortes para camuflar o cheiro: perfumes, desodorantes, spray e produtos de limpeza com cheiro forte, acendem incensos, ou enchem o ar com fumaça de cigarro.
- Ataques a geladeira, depois dormem pesadamente (maconha)
- Distorção do senso de tempo e espaço
- Geralmente o uso moderado de cocaína e outras drogas costumam passar despercebidos, pois os sintomas são menos exuberantes que os da maconha;
- O efeito da cocaína pode muita vezes ser confundido com o da bebida – checar o hálito
- Isqueiros
- Papel de seda “maricas”(cachimbos artesanais feitos com diferentes materiais e em diversas formas),
- Caixinhas e recipientes plásticos usados para guardar as “pontas”,
- “pilador”(espécie de socador para pressionar a maconha já enrolada dentro da seda),
- Estojinho, saquinhos e pacotinhos com forte cheiro da maconha,
- Apetrechos como espelhinho, gilete, canudos
- Pequenos comprimidos ou drágeas, restos de cogumelos (com cheiro de esterco), pequenos frascos.
- Latas ou bisnagas de cola, frascos de lança-perfume, restos de sólidos ou nódoas em panos, lenços ou sacos plásticos.
* Dra. Ana Café
Ana Café é psicóloga clínica, graduada pela Universidade Estácio de Sá.
Possui especialização no Tratamento e prevenção dos Transtornos do Impulso e na prevenção do uso de drogas pela Faculdade Federal de Santa Catarina. É diretora do Núcleo Integrado Village. Capacitada pela Secretaria Especial de Prevenção às Drogas do Rio de Janeiro como Agente Multiplicador e formada pela Universidade de Havana na Reinserção social do paciente portador de transtornos mentais e emocionais.
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