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- 25/11/2015
- redacao
A secretaria de Meio Ambiente da Bahia (Sema) afirmou que é “quase impossível” que a lama da Samarco – oriunda do estouro de duas barragens no estado de Minas Gerais – chegue ao litoral de Ilhéus e Itacaré.
Segundo o coordenador de monitoramento do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema), Eduardo Topázio, é muito mais fácil que a lama vá para o litoral do Espírito Santo.
“A distância entre o estuário (ambiente aquático de transição entre um rio e o mar) do Rio Doce e esses locais é enorme. Demoraria demais de chegar aqui, ainda mais se a gente levar em conta de que a dinâmica do mar é muito diferente de um rio. No rio, em geral, as coisas correm para um lado só. No mar, não”, explicou.
Ainda segundo Topázio, deve-se levar em conta que a lama não irá decompor. “Tem que ver se não está chovendo na região, pois aí forma uma massa marrom as pessoas pensam que é essa lama”, afirmou.
Apontado como fonte da notícia que fala da chegada da lama às cidades baianas, o diretor da Estação de Biologia Marinha Ruschi, o biólogo André Ruschi, disse nunca ter afirmado isso. “Falei da chegada até Abrolhos, não Itacaré”. Agravo
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