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- 26/12/2015
- redacao
Não é de hoje que o sul da Bahia se destaca no ranking da violência; cidades como Itabuna, Porto Seguro, Ubaitaba e até mesmo a pequena Ibirapitanga, já vem ha tempos nos noticiários, nas manchetes como cidades entre as mais violentas do Brasil para jovens.
Muito intrigante isso não acham? Porque tantas cidades super violentas estão no sul da Bahia? O Brasil tem 5.570 cidades, porque logo Itabuna a ser a mais violenta do país para jovens? Fiz essa pergunta a um amigo itabunense, ele me respondeu com uma só palavra: Crack; Mas, crack tem em todas cidades do Brasil, então, porque tem de ser Itabuna a mais violenta?
Mas, a pergunta mais importante, é dirigida a vários setores da sociedade “organizada” grapiúna; Onde estão nesse momento a MAÇONARIA, o LYONS CLUB, o ROTARY, as universidades, ah! As universidades sul baianas, quais estão ensinando aos alunos universitários ficção, no lugar de realidade. Onde estarão nesse momento o Ministério Público Federal e Estadual, os Magistrados, a OAB, os intelectuais, as Igrejas de todas as religiões, as associações, o IPC a APC? Afinal, onde se enfiaram esse povo todo???
Ainda é comum ver pessoas ultra-mal informadas dizendo que a culpa de tanta violência no sul da Bahia é do Prefeito, ou do Delegado, da Polícia Militar ou mesmo do crack. Gente, o que é isso? A sociedade grapiúna esta muito doente, parecem uns mortos-vivos. O Ministério Público em relação a essa questão da violência, parece estar completamente anestesiado, inerte, indolente ou seja não esta servindo para nada, esta para essa situação, também no rool dos mortos-vivos; maçons, rotarianos, leões, estão servindo para que mesmo? existem só para reunirem-se de terno e gravata para ficarem pomposos, bonitinhos e trocarem idéias entre si, para não pratica-las? e da realidade dos fatos quem cuida? Deus ja faz a parte dele muito bem feita e a nossa obrigação de ser humano quem faz?
Querem continuar escondendo o sol com a peneira até quando? até quando jovens marginalizados assassinarem o filho do Juiz? ou filhos dos juristas do Ministério Público? Porque querem tanto esconder a origem desse problema? A quem doe tanto a verdade?
Querem mesmo saber o que já sabem e fingem não saber? Então, mais uma vez la vai: Esses jovens que estão sendo assassinados, a maioria por outros jovens, são na verdade , “os filhos e netos da vassoura de bruxa”, tanto vítimas quanto agressores; são os descendentes do êxodo rural, pós crime da vassoura de bruxa, são na sua maioria, os filhos e netos dos 250 mil desempregados, entre pequenos, mines produtores e tralhadores do cacau, quais, junto a mulher, filhos e parentes, saíram das roças de cacau indo a periferia das maiores cidades da região cacaueira, em busca de sobrevivência, após o terrorismo biológico no cacaual da Bahia, que acabou com o cacau e os empregos nas roças.
Esse crime de terrorismo biológico, segundo fortes indícios e relatório de um réu confesso, foi praticado por um grupo de funcionários público Federal da CEPLAC, militantes do PT (Partido dos Tralhadores), por motivos político ideológico. Por este motivo principalmente, deve ser tratado a nível de Governo Federal; não é o município aumentando cadeias e fazendo alguns trabalhos sociais que vai-se resolver esse enorme problema. Essa violência contra os nossos jovens grapiúnas, tem ligação direta com o campo, melhor dizendo, com o cacaual, melhor dizendo: é fruto do maior crime de terrorismo biológico do planeta terra.
Nossos jovens estão pagando muito caro pela total letargia da sociedade sul baiana; são muitas vidas perdidas, são jovens pagando com a própria vida, por um crime que não cometeram.
Tem que se promover um fórum social urgente urgentíssimo, para discutir o problema e cobrar solução ao Governo Federal; afinal, ele é o maior culpado dessa tragédia. Caso não haja atitude urgentíssima, estaremos a cada dia, escorregando em sangue de jovens inocentes nas ruas de Itabuna e região. Eu, que imaginava meus filhos cursando faculdade em Itabuna, já refiz meus planos; Itabuna para meus filhos, nem pensar!
(*) Cacauicultor e Pecuarista.
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