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- 03/04/2016
- redacao
A maioria da população de países desenvolvidos não se reproduzirá mais por vias convencionais, ou seja, com a prática de sexo, nas próximas duas décadas, de acordo com um especialista da Universidade de Stanford, nos EUA. Em livro recém-publicado, o professor Henry Greely defende sua opinião de que a maioria das crianças nesses países será concebida em laboratório. Diretor do Centro para Lei e Biociência de Stanford, Greely publicou este ano o livro “The End of Sex and the Future of Human Reproduction” (O fim do sexo e o futuro da reprodução humana), segundo o jornal O Globo. “Em 20 a 40 anos, quando um casal quiser um bebê, ele vai fornecer esperma e ela um pedaço de pele”, afirmou em entrevista ao jornal britânico The Times. A pele da mulher seria a base para criação de células tronco, que se tornam óvulos. Greely tem ainda a teoria de que os embriões serão utilizados em estudos para detecção de doenças. “Os técnicos vão dizer aos futuros pais: ‘Esses cinco aqui têm doenças sérias, os outros 95 têm coisas positivas e negativas'”. Para o professor, o processo levaria à redução de doenças hereditárias e aumento de bebês saudáveis.
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