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- 29/01/2017
- redacao
Em adultos e ainda mais em crianças. Um estudo realizado na Coreia do Sul comprovou que crianças que passam muitas horas nesse tipo de eletrônico têm um risco aumentado de desenvolver a síndrome pediátrica do olho seco, uma doença que até então só atingia adultos.
Segundo Marcela Barreira, oftalmopediatra e neuroftalmologista, a síndrome do olho seco ocorre quando as lágrimas evaporam mais rápido e há queda na produção do muco encontrado na lágrima, que faz a lubrificação da córnea.
“Entre os sintomas mais comuns estão o ressecamento ocular, ardência, coceira, sensação de areia nosso olhos, vermelhidão e sensibilidade à luz”, explica. A síndrome pediátrica do olho seco é rara e, em muitos casos, está ligada a outros problemas de saúde.
Tempo demais
Mas o estudo coreano mostrou que 6,6% das crianças envolvidas na pesquisa apresentaram a doença. Entre elas, 97% usavam celular e tablets mais de 3 horas por dia. Já as crianças que passavam menos de 37 minutos por dia e faziam mais atividades ao ar livre não tinham os sintomas.
“O que ocorre é que, durante o uso de celulares ou tablets, olhamos para a tela por muito tempo e acabamos piscando menos, principalmente quando as telas são menores. Os olhos acabam se sobrecarregando e ficamos com a vista cansada”, conta Marcela Barreira.
“O correto é que os pais evitem oferecer eletrônicos antes dos dois anos. Mesmo porque a visão da criança se desenvolve até os 7 anos. Isso quer dizer que podem ocorrer outros problemas oculares, como a miopia. Depois dos 2 anos, o ideal é que use as telas no máximo 30 minutos por dia”.
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