COVEIRO SE RECUSA A CAVAR SEPULTURA NO CEMITÉRIO DE UBAITABA; PARENTES FORAM OBRIGADOS A CAVAR
  • 2.138
  • 0
  • 07/09/2016 
  • redacao

A mãe não é de vocês? que cavem vocês mesmo, eu não vou cavar nada!’, foi a frase do coveiro que se recusou a fazer a cova de Dona Maria de Lurdes em Ubaitaba, alegando falta de material no cemitério

Filhos de Dona Lourdes fizeram a cova. Fotos: Ubaitaba.com

Filhos de Dona Lourdes fizeram a cova. Fotos: Ubaitaba.com

No dia 2 de setembro em Ubaitaba, uma cena um tanto quanto incomum quanto revoltante aconteceu, filhos  de uma senhora que faleceu foram obrigados a fazer a cova com as próprias mãos já que o coveiro do cemitério de Ubaitaba se recusou a fazer o serviço.

Segundo Joselane Santana Ferreira, neta da falecida, informou ao Ubaitaba.com, o caso foi o seguinte: Seus familiares, tios e primos levaram a dona Maria de Lurdes para ser enterrada no cemitério municipal de Ubaitaba, no último sábado, dia 2 de setembro e o coveiro de prenome Binho alegou que não iria cavar pois faltava material no cemitério. Ao

Saber disso, os familiares se ofereceram para conseguir as ferramentas  como pá, enxada, facão, cavador. Mas  mesmo assim, o coveiro se recusou a fazer o serviço.

O absurdo foi tão grande, que segundo Jéssica Santos Ferreira, outra neta da Dona Maria de Lourdes, o coveiro, que no momento consumiu bebida alcóolica, chegou a dizer que aos seus tios e ao seu pai,  filhos da falecida, que eles mesmo fizessem a cova: ‘A mãe não é de vocês? Então vocês que façam a cova dela, eu não vou lá’.

E o pai de Jéssica, filho de dona Maria de Lurdes, ainda chegou a perguntar ao coveiro, então minha mãe não vai ser enterrada? e o coveiro  disse: Se depender de mim, não.

A confusão toda começou porque, segundo a neta Jéssica, que vivia com a falecida, a família queria enterrar a senhora no túmulo de propriedade da família que já teria espaço reservado no cemitério onde jaz outros familiares. Como na atualidade, a maioria das pessoas são colocadas numa gaveta no cemitério, e por isso, o coveiro se negou a cavar, alegando que “ninguém mais é enterrado no chão”. (Ubaitaba. Com.)