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- 05/10/2016
- redacao
(Por Luíse Beatriz)
Moradores de Ubaitaba, representando diversos segmentos da sociedade civil organizada, foram à Câmara Municipal de Vereadores, na noite desta terça-feira (04), pedir o veto do projeto que reajusta o salário dos vereadores, prefeito, vice-prefeito e secretários. Este projeto foi aprovado na terça-feira da semana passada (27/09), pelos próprios edis.
Os vereadores disseram que o documento já estava com o prefeito Asclepíades de Almeida Queirós, o Bêda (PMDB) e que não tinham como reverter, pois o prazo para este processo já tinha se encerrado. O presidente da Câmara, Baltazar Esteves, o “Bal do Armandão” (PRB) chegou a mencionar que “não entendia das leis”.
A maioria dos vereadores continuou defendendo o aumento e justificou que os edis tinham que ganhar bem “para ajudar a comunidade”. Com isso, as pessoas começaram a se manifestar a cada pronunciamento dos mesmos. Uma das moradoras, presente na sessão, chegou a mencionar: “se o vereador tem que ganhar bem, o povo também tem, para não ter que precisar de vocês em uma compra de voto barata”.
Outra pessoa ainda disse: “vocês foram colocados aqui para representar a população que os elegeu e não legislar em causa própria”. Diante dos gritos e vaias dos manifestantes, o presidente da Casa encerrou a sessão. A população presente, indignada com tal atitude, gritou “vergonha”, “vergonha” para os vereadores, que deixaram a Câmara sob vaias.
Com o reajuste aprovado, salário do prefeito passa de R$ 12 mil para R$ 14 mil, o do vice-prefeito sai de R$ 6 mil e vai para R$ 7 mil, enquanto os vereadores, que antes ganhavam R$ 6.250, 00 passarão a receber R$ 7, 5 mil. Já o salário dos secretários passa de R$ 4 mil para R$ 5.500. O reajuste passa a valer a partir de janeiro de 2017.
O ÚNICO QUE VOTOU CONTRA NÃO SE ELEGEU QUE FOI JOSÉ CARLOS LONA E MUITOS QUE VOTARAM A FAVOR O POVO IDIOTA COLOCOU NA CAMARA NOVAMENTE, EU SÓ LAMENTO.
Realmente uma vergonha,saber do dispreparo dos nossos representantes. Mas isso a culpa não é só deles a culpa é nossa, (a começar em me),que não fiscalizamos, não investigamos a procedência e preparo dos nossos legisladores. Precisamos acordar, sair do virtual, comparecer fisicamente em protesto as decisões erradas tomadas por nossos representantes.