DESCULPAS ESFARRAPDAS
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  • 17/12/2016 
  • redacao

Apaixonado por relógios, ele confessou ter recebido os "mimos" milionários de presente da Odebrecht: "guardei, mas não usei",

Apaixonado por relógios, ele confessou ter recebido os “mimos” milionários de presente da Odebrecht: “guardei, mas não usei”,

Políticos se notabilizam por desculpas inusitadas para justificar casos de corrupção no Brasil. Aí soltam notas, através de suas assessorias, para desmentir envolvimento com denúncias. Mas tem casos que vão entrar para a história, pelas declarações dos próprios envolvidos, aos veículos de comunicação. A mais recente é demais e envolve o ex-governador da Bahia e ex-ministro, Jaques Wagner. Apaixonado por relógios, ele confessou ter recebido os “mimos” milionários de presente da Odebrecht: “guardei, mas não usei”, disse. Há muito tempo o deputado, também baiano, João Alves (Rei da Loteria), ao justificar sua fortuna, disse que “graças a Deus, com muita sorte, ganhei mais de 200 vezes na loteria”. Alves comprava bilhetes premiados (um por semana, totalizando 9 milhões de dólares), pagando ao verdadeiro ganhador um valor maior, para lavar dinheiro e não pagar impostos. Arruda, ex governador do DF, foi filmado recebendo R$ 50 mil para “dar panetone para os pobres”. José Adalberto (não é político, mas atuava como laranja) foi preso no aeroporto com R$ 200 mil na mala e 100 mil dólares na cueca. “Acabei de vender verduras em São Paulo”, disse o cara de pau. Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, justificou o dinheiro na Suiça, dizendo que “vendia carne enlatada para a África”. Maluf não pode ficar de fora desta lista. “Se tiver dinheiro meu aí eu nego. Quem provar que a conta é minha, fica com o dinheiro”, disse, ao negar que tinha contas no exterior. Pra finalizar, não dá pra não lembrar o ex-presidente Clinton (EUA), perguntado se já havia usado maconha. Confessou que“usou, mas não tragou”.