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- 18/07/2017
- redacao
O ex-ministro Geddel Vieira Lima continuará em prisão domiciliar. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) manteve nesta terça-feira (18) decisão da semana passada que substitui a prisão preventiva pela medida cautelar. Os três desembargadores da 3ª Turma da Corte entenderam, por unanimidade, que ordenar a volta de Geddel à prisão seria medida desproporcional à acusação do Ministério Público de que o ex-ministro estaria tentando obstruir as investigações ao supostamente pressionar a mulher do doleiro Lúcio Funaro, preso desde junho do ano passado, para que ele não fizesse delação premiada. Preso na sua casa em Salvador, mas sem tornozeleira eletrônica por conta da falta do equipamento na Bahia, Geddel poderá ser monitorado presencialmente, decidiu o TRF-1. Em seu voto, o desembargador Ney Bello, relator do caso e responsável por autorizar a prisão domiciliar do peemedebista, considerou que a única base para o pedido de prisão eram ligações que Geddel teria feito a Raquel Pitta, mulher de Funaro. Ao analisar depoimento dela, o magistrado considerou que não houve “ofensa, agressão, coação, cooptação, proposta indecorosa, financeira ou moral”. “Vamos prender alguém para que não use o telefone, sendo que tinha o direito de fazê-lo? Até mesmo a domiciliar é um canhão para matar um mosquito. Ela sofre de proporcionalidade. Estou tirando o direito de ir e vir, para que ele não ligue para seis ou oito pessoas?”, afirmou no julgamento. BN
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