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- 04/04/2018
- redacao
Esta quarta-feira (4) é um dia decisivo para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O motivo é que, nesta tarde, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgará o pedido de Habeas Corpus (HC) Preventivo pedido pela defesa do petista, sob o argumento de que o ex-presidente só poderá ser preso quando todos os recursos à sentença forem extintos. Acusado de lavagem de dinheiro e corrupção passiva, o petista já foi condenado em segunda instância, por unanimidade, quando o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF- 4) ainda aumentou a sua pena de 9 anos e seis meses para 12 anos e um mês. A primeira condenação foi feita pelo Juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato no primeiro grau do Judiciário Federal. Se a tese da defesa for acatada pelo STF, outros presos na mesma situação poderão se beneficiar e passar a responder seus processos em liberdade. Alguns dos políticos presos pela Operação Lava Jato encontram-se nesta situação, a exemplo do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (MDB-J). O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, só foi condenado em primeiro grau. Mas a decisão do STF não terá impacto apenas na Operação Lava Jato e nos políticos presos. Criminosos de outras naturezas, como tráfico de drogas e homicídio poderão pedir isonomia e receber o direito de responder a processos em liberdade. (Correio)
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