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- 21/04/2018
- redacao
Samuel Lucas Oliveira Mari, uma criança de 2 anos, morreu na noite desta sexta-feira (20) após agressões do padrasto identificado como Rafael Cires Ferreira, 20 anos, no último dia 11 de abril O caso ocorreu no sudoeste baiano, no município de Barra da Estiva. O padrasto tomava conta do menor depois que a mãe da criança saiu para trabalhar por volta das 7h. No trabalho, a mãe teria recebido uma mensagem de texto do companheiro dizendo que seu filho tinha caído da cama após uma convulsão. A mulher voltou rapidamente para casa e o casal levou o menino para o Hospital Municipal de Barra da Estiva. A equipe médica da unidade de saúde desconfiou das marcas roxas no corpo da criança e acionou o Conselho Tutelar do município. Foi então que o suspeito da agressão pediu R$ 100 para a mulher, com a justificativa de que compraria remédios para a criança, mas fugiu em seguida. O suspeito e a mãe da criança estavam juntos há 3 meses. Por causa da gravidade dos ferimentos, o menino foi transferido para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador. Chegando na unidade, os médicos analisaram os ferimentos da criança e levantaram suspeita de abuso sexual, informação que só será confirmada após análise pericial da polícia. O delegado responsável pelo caso, Joildo Souza dos Humildes, informou que a mãe registrou a ocorrência no mesmo dia do crime. O delegado do caso declarou que um pedido de prisão temporária contra o suspeito foi pedido à Justiça. O corpo do menino foi liberado para sepultamento na manhã deste sábado (21) pelo pai da criança no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, em Salvador. O pai, que preferiu não comentar sobre o assunto nem se identificar, informou que Samuel será enterrado no município de Ipecaetá, também no sudoeste, ainda neste sábado. O suspeito do crime é de Cubatão, em São Paulo, e mantinha uma relação com a mãe da criança há três meses.
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