CENTRO ACADÊMICO DE MEDICINA DA UESC CRITICA O MEC POR NOTA 2 NO ENADE
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  • 19/12/2014 
  • redacao

 

2012 o curso de medicina da UESC foi considerado o 23º melhor curso de Medicina do Brasil e 1º do norte-nordeste, e no ano seguinte de 2013, o 10º melhor do Brasil e mais uma vez 1º do norte-nordeste

2012 o curso de medicina da UESC foi considerado o 23º melhor curso de Medicina do Brasil e 1º do norte-nordeste, e no ano seguinte de 2013, o 10º melhor do Brasil e mais uma vez 1º do norte-nordeste.

O presidente do Centro Acadêmico de Medicina (Camed) da Uesc, Hugo Almeida, emitiu nota em que contesta a nota 2 atribuída ao curso pelo Ministério da Educação (MEC).

Para ele, o conceito obtido pelos alunos no curso no Exame Nacional de Desempenho do Estudante (Enade) “em nada representa a realidade do curso de Medicina da Uesc [Universidade Estadual de Santa Cruz]”. O curso teve desempenho considerado suficiente apenas no Índice Geral de Curso (IGC), do MEC.

Estudantes atribuem o desempenho do curso (3 no Enade) a um suposto boicote dos alunos ao exame, mas não esclarecem que o resultado é obtido pela média de estudantes que fizeram a prova.

O presidente do Camed ainda lança suspeitas quanto ao resultado final. “Há de suspeitar(sic) de estranhez da avaliação de um curso, que no ano de 2012 foi considerado o 23º melhor curso de Medicina do Brasil e 1º do norte-nordeste, e no ano seguinte de 2013, o 10º melhor do Brasil e mais uma vez 1º do norte-nordeste, o que caracteriza como no mínimo incoerente esta informação”. Pimenta

Confira a íntegra da nota

Nota do Centro Acadêmico de Medicina da UESC sobre parecer desfavorável do MEC em relação ao curso.

O Centro Acadêmico 13 de julho CAMED/UESC, vem por meio desta nota esclarecer a respeito do parecer avaliativo do MEC, no qual o curso oferecido pela referida instituição recebe conceito dois num máximo de cinco, o que a desqualifica e coloca-a entre as piores do país.

Em nome dos estudantes de Medicina da UESC e de toda a comunidade regional, integrantes dos serviços de saúde que mantém convênio ou parceria com a instituição, explicito através deste documento nosso repúdio a este parecer, que em nada representa a realidade do curso de Medicina da UESC.

É de conhecimento de todos que o tradicional curso, que chega aos seu décimo quinto ano de existência, conta com uma estrutura excelente, que possibilita um maior aproveitamento do estudante no processo de ensino-aprendizagem ofertado pelo valoroso corpo docente, formado por médicos e outros profissionais conceituados e considerados referência em toda região.

Nosso curso de Medicina mantém convênio com hospitais regionais como a Santa Casa de Misericórdia e Hospital de Base em Itabuna, Hospital Regional em Ilhéus, com o Hospital Santo Antônio das Obras Irmã Dulce e Hospital Roberto Santos em Salvador, além de diversas Unidades de Atenção Básica, nas quais praticamos uma Medicina humanizada e centrada no bem estar da população. Nas áreas de pesquisa o curso de Medicina da UESC ainda atua junto ao Departamento de Saúde – DCS-UESC, na implementação do mestrado em Ciências da Saúde e muitos trabalhos científicos são apresentados em congressos nacionais e internacionais, como o Congresso Nacional do Trauma, realizado em agosto passado pela própria UESC.

Há de suspeitar de estranhez da avaliação de um curso, que no ano de 2012 foi considerado o 23º melhor curso de Medicina do Brasil e 1º do norte-nordeste, e no ano seguinte de 2013, o 10º melhor do Brasil e mais uma vez 1º do norte-nordeste, o que caracteriza como no mínimo incoerente esta informação.

O perfil dos egressos é exemplo e motivo de almejo para outras instituições, dispondo o médico formado aqui, de prestígio e excelência, características que abrem caminhos para o ingresso deste profissional em serviços consagrados de residência médica por todo país, nos quais tivemos aprovações até em primeira colocação.

Portanto, o “conceito dois” não representa em nada nosso curso, que como qualquer outro, de qualquer outra universidade, possui problemas a serem resolvidos, entretanto, não graves o suficiente para deprimir a carreira do seu estudante, aliás, se assim fosse, seu concurso não seria um dos mais concorridos do Brasil.

Atenciosamente,

Hugo Henrique Ribeiro de Almeida – Presidente do Centro Acadêmico de Medicina da UESC.