111 ANOS DO ESCRITOR UBAITABENSE CLODOMIR XAVIER
  • 2.905
  • 0
  • 15/05/2021 
  • redacao

 

 

Clodomir ao lado dos escritores, Jorge Amado e Zéllia Gattai (Foto: Arq: Jornal Tribunada Região

Se estivesse vivo, o escritor ubaitabense, Clodomir Xavier de Oliveira (Closinho) completaria 111 anos neste domingo 16 de maio. O Professor e Escritor deixou-nos pelas páginas  de alguns livros registros da memória que qualquer povo necessita. Tivemos retratado, através de sua obra, o romantismo do povo do Vale do Rio das Contas, vivo nas páginas de “PULU”. Nele também, o registro histórico dos ciclos econômicos da região. ” HISTÓRIA DE UBAITABA”, nos da conta das belas sagas; em “MÉTODOS VOISIN PARA PRINCIPIANTE”, o pecuarista tem a tradição para sua linguagem coloquial, de como proceder para o melhor aproveitamento das pastagens; e sua sensibilidade poética soube retratar  o carinho da mãe, do “Gingante” que foi o pai; cantou o cacau; nunca cansou de retratar em suas letras a sua terra, a sua Ubaitaba. (Fonte: Humberto Hugo/jornaltribunadareiao.com.br)

                                                                     HONRA AO MÉRITO

Em dia de gloria e assaz beleza,

Com jubilosos festas no jardim da vida,

Despontou mais um astro da língua portuguesa

Para a grandeza de nossa pátria querida.

                                       -x-x-x-

Clodomir Xavier de Oliveira, escritor, autodidata, digno de pergaminho

Foi Jornalista, Poeta e Educador.

Mesmo tão longe, tem aqui o nosso carinho.

Notável cronista e até consagrado

Pelo estilo primoroso de escrever

Deixou ao mundo um público renomado,

que até hoje lê suas obras com prazer.

                             x-x-x-x-

Seu nome está no resplendor da história, com Pulu

ou tudo mais que sempre fez e quis

Ubaitaba manterá sua memória

Esta homenagem o fará feliz.

                -x-x-x-

Iluminou o caminho de muita gente

E ensinou de graças os que não sabiam ler,

Mostrou ao mundo, prova de amor fremente,

e ao irmão, nobre ensejo de aprender.

              -x-x-x–

Na Central do cacau foi grande presidente,

Formidável, sábio e excepcional,

Seu nome está no bronze e na patente,

Por tudo isso, foi, pulcro final.

               -x-x-x

O homem morre, mas seu nome permanece

no pedestal de gloria que o projetou.

O tempo pode passar, porém ninguém esquece

a batalha de vida que o imortalizou.

                 -x-x-x

E quando o sol despontar no horizonte

e a aurora beijar as flores do jardins

Achará esta mensagem sobre os montes,

Entre as saudades perfumadas e jasmins.

(Homenagem do Poeta: Gilberto Carlos Fernandes in-memoriam)