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- 19/02/2015
- redacao
O Instituo Médico Legal (IML) de Alfenas, em Minas Gerais, está apurando as causas de que, segundo afirmou a família de Maria de Lourdes Pereira, de 60 anos, a idosa teria acordado durante seu próprio velório na última terça-feira (17). Ainda segundo os familiares, a idosa foi velada por mais de 15 horas, quando perceberam que ela estaria em coma, pois, por várias vezes, ela teria se mexido dentro do caixão, abrindo a boca e os olhos.
“Nós estávamos rezando um terço para minha tia, quando ela mexeu os olhos, abriu a boca e o corpo ainda estava quente. Ela estava mexendo os pés também, mexeu duas vezes e parou. O corpo estava mole e quente, por isso estamos atrás da verdade”, disse a sobrinha da vítima, Débora Helena Souza de Oliveira, ao G1 Sul de Minas. Em entrevista ao site, a sobrinha da idosa afirmou que os filhos da vítima até tentaram acordar a mãe, mas sem sucesso, e foi aí que eles decidiram registram um boletim de ocorrência por acreditar que ela ainda estava viva em coma e que o hospital errou dando o laudo de óbito. Após o registro, o corpo de Maria foi levado para o IML, onde passou por uma necropsia para constatar a real hora da morte.
No laudo emitido pelo médico da Santa Casa de Alfenas consta a data da morte, mas no campo destinado à causa do óbito, o médico preencheu dizendo que estava aguardando os resultados dos exames. O irmão da vítima, Sebastião de Oliveira conversou com o médico. “Ele disse que é normal ter estes espasmos durante o velório”, falou. Em nota, a Santa Casa informou que só vai se pronunciar à Polícia Civil caso seja intimada. O resultado deve sair em 90 dias.
Maria de Lourdes ficou internada durante 14 dias para tratamento de leucemia e teve o quadro agravado no último sábado (14), quando ela foi transferida para a Santa Casa. Segundo os parentes ela entrou em estado de coma pela manhã do de segunda-feira (16) e teria falecido às 11h15. (O Correio)
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