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- 18/05/2023
- redacao
Mauro Cid está preso desde que a operação foi deflagrada. Segundo as investigações, o oficial teria emitido certificados falsos e os usado para, por exemplo, realizar viagens ao exterior, como para os Estados Unidos.
No depoimento, ele Cid deve ser questionado sobre a inserção de informações falsas sobre a sua imunização, de sua mulher, Gabriela Santiago Ribeiro Cid, das três filhas do casal.
O inquérito foi aberto após a PF analisar mensagens de WhatsApp, decorrentes da quebra de sigilo telemático, “reforça os indícios de novas inserções de dados falsos nos sistemas do Ministério da Saúde”. Nos diálogos, as filhas de Cid realizavam “atividades cotidianas” em Brasília nos dias em que seus cartões de vacinação registraram as doses contra a doença em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.
Além disso, Cid também deve responder a questionamentos feitos sobre a inserção de dados falsos nos cartões de vacinação de Jair Bolsonaro e de sua filha mais nova, Laura. Segundo as investigações, um perfil ligado aos dados do ex-presidente no aplicativo ConecteSUS foi conectado ao menos quatro vezes desde dezembro do ano passado. O inquérito aponta que até o dia 22 daquele mês, a conta era administrada pelo ex-ajudante de ordens.
Em depoimento concedido na última terça-feira, Bolsonaro diz não ter conhecimento sobre a inserção de dados falsos de vacinação em seu nome e no de familiares. O ex-presidente disse ainda não ter determinado a inclusão das informações nos sistemas de saúde por não ter motivos para isso. Ele também afirmou não acreditar que Cid tenha arquitetado o esquema criminoso.
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