UBAITABA: “RIXA” COM LEGISLATIVO PODE LEVAR A CASSAÇÃO DE PREFEITA
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  • 26/06/2025 
  • redacao

 

O desgaste do governo da prefeita Gracinha pode chegar ao limite

A “queda de braço” entre a procuradora municipal e filha da prefeita Juliana Lemos e os vereadores, tem gerado polemica na cidade de Ubaitaba. De acordo com uma fonte, o clima não está nada bom com a notícia do processo movido pelo executivo contra a câmara municipal em nome de seu presidente Izaque Santos.

O processo que acusa o legislativo de abuso de poder, refere-se a aprovação (por 7 votos a 4) dos Decretos Legislativos nº001 e nº002/2025 que tratam da suspensão dos decretos Executivos 235/2025 e 236/2025, esses últimos que anulam o leilão de terrenos do antigo estádio municipal.

A votação pela suspensão dos decretos teve grande repercussão politica e social por significar uma derrota histórica ao grupo da situação e à prefeita Maria das Graças Viana (Gracinha) e também por abarcar o interesse de arrematantes que reclamavam de perseguição politica disfarçada de amadorismo e morosidade por parte da procuradoria municipal na resolução do impasse.

De acordo com um vereador ouvido por nossa redação a “deslegitimação do Legislativo se iniciou na fala de vereadores de oposição que na própria sessão de votação, diante de seus colegas, disseram: “que o pleito não daria em nada,” desconfigurando seu próprio papel como representante do povo, e daquela casa como um dos três poderes constitucionais. E que continuou [a deslegitimação] com o processo judicial movido contra a Câmara.

O edil ainda revelou que, nos bastidores se fala até em “cassação de mandato,” por Crime de Responsabilidade – com base no Decreto-Lei nº 201/67, caso “o executivo continue tentando sabotar os trabalhos da Câmara Municipal.”

O desgaste político enfrentado pela gestão municipal neste primeiro ano de governo não é novidade: parentes nomeados, aliados demitidos e a situação do campo tem minado a aprovação do governo pela população.

A harmonia entre os poderes é fundamental para a governabilidade, porém essa atitude vista como imprudente contra a câmara, pode fazer o “feitiço virar contra o feiticeiro…”

Redação Jornal Tribuna da Região