LULA É DIPLOMADO EM CERIMÔNIA DO TSE E CHORA NO DISCURSO
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  • 12/12/2022 
  • redacao

 

 

Ele elogiou a atuação Supremo Tribunal Federal (STF) e do TSE

O presidente eleito Lula (PT) e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSD) foram diplomados nesta segunda-feira (12), em cerimônia no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ato formal serve para certificar que a Justiça Eleitoral apurou o resultado das urnas, aprovou as contas e atesta que eles estão aptos a assumir os cargos.

A posse será no dia 1º de janeiro. Entre as várias autoridades presentes, estavam no local os presidentes Dilma Rousseff e José Sarney. Durante seu discurso, Lula se emocionou ao lembrar das críticas que já recebeu por não ter diploma universitário. “Na minha primeira diplomação em 2002, lembrei da ousadia do povo brasileiro em conceder, para alguém tantas vezes questionado por não ter diploma universitário”, afirmou “Eu quero pedir desculpas pela emoção, porque quem passou o que eu passei nesses últimos anos, estar aqui agora é a certeza de que Deus existe”, afirmou, depois de receber o documento do ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE. “Poucas vezes na história desse país a democracia esteve tão ameaçada, a vontade popular foi tão colocada à prova e teve que vencer tantos obstáculos para enfim ser ouvida”, acrescentou Lula.

Na sua fala, o petista ainda falou das pessoas que questionam os resultados das urnas. “Os inimigos da democracia lançaram dúvidas sobre as urnas, cuja confiabilidade é reconhecida há muito tempo por todo o mundo. Ameaçaram as instituições, criaram obstáculos de última hora para que eleitores fossem impedidos de chegar a seus locais de votação, tentaram comprar o voto dos eleitores com falsas promessas de dinheiro farto desviado do orçamento público”, acusou.

Ele elogiou a atuação que classificou de corajosa do Supremo Tribunal Federal (STF) e do TSE durante o período eleitoral, quando “enfrentaram toda a sorte de ofensas”. O evento precisava ser realizado até o dia 19 de dezembro. O ato acontece desde 1951, com suspensão durante o regime militar, voltando ao cenário em 1989, com a eleição de Fernando Collor.