Foto: Divulgação/Sindisaúde
Por unanimidade, os servidores estaduais da Saúde aprovaram, em assembleia em frente à Secretaria da Saúde, no CAB, na manhã desta segunda-feira (20), a continuidade da greve iniciada na sexta-feira (17) e declarada ilegal pelo Tribunal de Justiça da Bahia dois dias depois. A categoria se mostrou indignada com a presença de oficial de Justiça, acompanhado de policiais militares, tentando notificar a diretora do Sindsaúde, Ivanilda Brito. Ela se recusou a assinar o documento, frisando que só o presidente da entidade tem responsabilidade legal para isso. “Não vão nos calar, R$50 mil não compra nossa consciência”, afirmou Ivanilda. O sindicato ainda não foi notificado oficialmente e entrará com recurso contra a decisão. Segundo o sindicato, durante a assembleia, um assessor do titular da pasta, Fábio Vilas-Boas, entregou à diretoria do sindicato um documento sem assinatura em que foi proposta uma reunião ainda nesta segunda, às 16h. Os servidores participarão do encontro, em local que ainda será definido. Na assembleia ainda foi definido um calendário de atividades, que incluem, nesta terça (21), às 9h, uma concentração na Assembleia Legislativa (CAB), onde acontecerá a reunião do Conselho Estadual de Saúde (CES), presidido pelo secretário. “Ele já faltou a três reuniões seguidas e nós vamos estar lá para exigir que ele responda à nossa pauta de reivindicações, que não é só o corte da insalubridade. Mas é bom ficar claro que esse corte nos salários representa muito para os servidores, varia de 30% a 40%, e temos que lutar por isso, sim”, salientou Inalba Fontenelle. Entre as reivindicações da categoria está a revogação do corte do adicional de insalubridade, fim da privatização dos serviços públicos de saúde por Organizações Sociais, Parcerias Público Privadas, Pessoas Jurídicas e terceirizações para grupos privados lucrativos ou filantrópicos; além da revisão do valor de ticket alimentação, auxílio transporte e do valor das diárias. BN