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- 22/01/2016
- redacao
A estudante de arquitetura Jéssica Constantino encontrou uma solução para arcar com seus custos, depois de perder o emprego em um órgão público. A modelo, conhecida como ‘Jeh Goddes’, se mantém com a venda de fotos sensuais via Snapchat, aplicativo de troca de imagens e mensagens. O trabalho é feito por pacotes, que variam de US$ 25 a US$ 100, e é destinado a clientes de maioria americana. Ao G1, a jovem do Distrito Federal disse que consegue pagar as mensalidades da faculdade particular que cursa, morar em um bairro brasiliense de classe média e realizar “sonhos consumistas”. Um deles foi a compra de uma bolsa de marca italiana, que custou R$ 8 mil. “Quando fui demitida, não consegui emprego durante algum tempo. Como via que algumas meninas americanas vendiam fotos, entrei no comércio. Antes, tirava fotos de qualidade boa e enviava pelos Correios, por Sedex, com cartinhas e autógrafos. Depois, entrei no aplicativo e comecei o empreendedorismo”, conta. Jéssica tem mais de 750 mil seguidores na internet e dez clientes fixos. O seguidor que paga US$ 25 recebe fotos durante dois meses. Quem desembolsa US$ 100 ganha selfies e vídeos de masturbação dela mesma. Apenas um brasileiro está entre os clientes a modelo. Os demais moram nos Estados Unidos, Austrália e Inglaterra. “Os brasileiros são ‘murrinhas’. Os americanos, geralmente, dão mais valor ao trabalho de modelos. Eles querem nos incentivar, sabe? Tenho um cliente, por exemplo, que me paga apenas para conversar, contar sobre o dia a dia. Ele gosta tanto de mim que faz isso para me ajudar”, lembra. Segundo contou, seus pais e namorado apoiam o trabalho, que pede rotina diária de cuidados com a beleza e o corpo. “Acordo, vou para academia, tiro selfies para atualizar as redes sociais e faço compras. Não faço fotos todos os dias para vender. Faço entre quatro e oito por semana. O pagamento é feito pelo meu site”, conta.
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