- 1.662
- 0
- 07/04/2017
- redacao
Os Estados Unidos atacaram a Síria na noite desta quinta-feira (6), lançando pelo menos 50 mísseis em um intervalo de poucos minutos contra uma base aérea do regime de Bashar Al-Assad. Os disparos são dados publicamente como uma resposta ao ataque com armas químicas em Idlib. A emissora pública estatal da Síria classificou a ação como uma “agressão norte-americana”, de acordo com a agência de notícias russa Sputnik. O ataque teria evitado postos de atuação de militares russos, conforme informou o Pentágono à agência de notícias russa. Até o momento, os Estados Unidos realizavam ações na Síria contra o Estado Islâmico (EI) e por meio de bombardeios aéreos também no Iraque, com o apoio de uma coalizão internacional. Os disparos desta quinta-feira, porém, foram diretamente contra o regime sírio, e representam uma mudança na política externa dos EUA com o governo de Donald Trump, além de ser a ordem militar mais dura emitida pelo magnata desde que tomou posse. Os mísseis disparados são do tipo “Tomahawk”, de médio alcance e invisíveis a radares, e partiram de dois navios norte-americanos no Mar Mediterrâneo. O republicano Trump não tinha anunciado nenhum ataque contra a Síria, apesar de seus comentários sobre a guerra civil local terem se intensificado nos últimos dias. Ainda não se sabe a gravidade dos danos provocados pelos mísseis. Acredita-se que o alvo seria a base de Shayrat e que o ataque teria atingido aviões, depósitos de combustível e trechos da pista de pouso e decolagem. (Veja)
- FAÇA UM COMENTÁRIO
- 0 COMENTÁRIOS