AURELINO LEAL E OS SANGUESSUGAS (Por Humberto Hugo (*)
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  • 28/04/2017 
  • redacao

hhhhh

O município de Aurelino Leal há anos era conhecido como um município sem lei, um município de moleques, de infinitos precatórios, sem credibilidade, sem futuro… Um município onde o sujeito se elegia para roubar, para se dar bem em sua vida pessoal e isso era tão pujante, que a prefeitura era vista como mina de ouro tão valiosa, a ponto de se matar um prefeito por essa “Serra Pelada” de miseráveis dentre os miseráveis, bem aqui no Baixo Vale do Rio das Contas.

Foi assim no Governo Ubirajara, Wilson e mais recentemente o governo Domingão. Neste último, o município foi também dilapidado por bandidos que faziam parte da equipe do ex-prefeito e que colocaram a cidade num abismo sem fim. Aurelino Leal ficou conhecida na Bahia e no Brasil como o município da falcatrua, e nas mídias regionais eram rotina as denuncias de desvios, desmandos, atraso de salários, mudanças repentinas de secretariado para abafar escândalos, fraudes em licitações e etc. A prova disso, foram as inúmeras as irregularidades encontradas pelo TCU- Tribunal de Contas da União, que renderam ao ex-prefeito Domingão multas vultosas, não por ele ser eventualmente corrupto, mas por ser vítima de sua própria equipe – que albergava alguns “ratos de prefeitura,” que fazem da roubalheira seu ofício, seu ganha – pão desde sempre, entra governo, sai governo, deixando o erário público com mais rombos que um queijo suíço… Esses são os verdadeiros  sanguessugas…

A boa notícia é que nos últimos anos o município deixou de estar no noticiário sinistro, os salários não atrasam mais, não se houve falar em precatórios, obras estão sendo realizadas (PSFs, calçamentos, casa populares, reforma da quadra, colégios, praças…), o hospital revitalizado e em pleno funcionamento (inclusive apoiando as demandas de saúde da vizinha Ubaitaba), e pelo menos, o município ganhou alguma governia. Passou a ser boa referência na região. A cidade ainda não está próxima do ideal, mas está bem longe da “Sodoma e Gomorra” que viveu entre 2008-2012, bem como dos ratos que perderam sua mamata e que hoje vivem na periferia do contexto político, tentando debilmente chamar atenção em redes sociais, inventando polêmicas, ou se apoderando de pequenos partidos políticos para fazer sua politicagem sorrateira, ou seja, arrumam uma sigla de aluguel ou aparelham alguma entidade sindical na tentativa de criar massas de manobra. Desejam inutilmente se manter no contexto a todo custo, mas estes tipos não tem vez, já que sua trajetória falida é bem conhecida entre os munícipes.

Na verdade, esses roedores asquerosos se apoderam de partidos políticos para tentar eleger o algum membro ao executivo ou ao legislativo, quando conseguem alguma rebarba, utilizam esse cargo público a seu favor, através da chantagem e da perseguição, transformando um ofício que deveria estar a serviço da população (lutar pro projetos, fiscalizar o executivo e etc…) em cabide de emprego para seus familiares e para comparsas, com quem realizaram conchavos antes da eleição. O mais impressionante é que esses meliantes fazem do cinismo seu carro chefe chegando ao cúmulo de ir às redes sociais fazer denuncia sem pé nem cabeça, ou falar de corrupção, ao que parece, simplesmente “por não ser ele o corrupto…” Chega a ser hilário, se não fosse ridículo.

À população, aos homens de bem, às pessoas prezam pelo que é correto, resta o desejo de extirpar esses “ratos calungas” do município, cânceres que já foram exterminados, mas que insistem em tentar retornar… O povo está vigilante, essa picaretagem “não cola mais.”

(*) Humberto Hugo-  Editor e Diretor do Jornal Tribunada Região


  1. neuza disse:

    Humberto ! Um jornalista destemido corajoso.TEM MINHA ADMIRAÇÃO
    poucas pessoas tem essa coragem de elaborar um texto , pra falar da politica suja nojenta , principalmente nas pequenas cidades do interior, onde é muito visível ¨, fazer uso do dinheiro publico para esbanjar , em benefícios próprios, muitos uso do cargo e do poder, para intimidar a população que se coloca contra as normas implantadas por eles