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- 26/05/2017
- redacao
Gabriel Rodrigues (
)O artilheiro do campeonato e o herói do título! Na quinta-feira (25), um dia após a conquista do tricampeonato da Copa do Nordeste, o meia Régis e o atacante Edigar Junio estiveram na redação do CORREIO acompanhados da “Orelhuda”, a taça do Nordestão. Em entrevista exclusiva, a dupla falou sobre os bastidores da conquista, a emoção de marcar o nome na história do tricolor e os objetivos no Brasileirão. Confira:
Um dia após a conquista do Nordestão, qual o sentimento?
(Régis) Sentimento de dever cumprido por cada esforço, cada dia longe da família, que cada final de semana trabalhando duro valeu a pena. Mais que merecido pela campanha que a gente fez, todo mundo está de parabéns, não só os jogadores, mas todos que contribuíram para que nós chegássemos nesse objetivo final. É comemorar hoje (ontem), mas amanhã (hoje) já tem que estar concentrado porque já temos um jogo importante domingo contra o Botafogo.
Em algum momento do jogo vocês olharam para a festa da torcida e sentiram que o título seria do Bahia?
(Edigar Junio) Desde o início do jogo a gente viu a festa, até antes, na chegada do ônibus nos contagiou muito e sabíamos que não poderíamos deixar escapar esse título. O que fizemos durante o campeonato, o que a torcida estava passando para a gente, era ganhar mesmo de qualquer jeito.
Edigar Junio, você se machucou no início do ano. Como foi essa volta por cima com gol na final?
Eu fui muito cobrado porque no ano passado tive muitas lesões, mas Deus me abençoou, nunca me abandonou. Eu tive essa lesão no meio do ano, consegui dar a volta por cima, com gol na final, os companheiros me deram muito apoio, muitos torcedores também isso é muito gratificante e espero que a gente continue assim, focado, e conquistando mais coisas pelo Bahia.
Em determinado momento, parecia que faltava apenas o Bahia matar o jogo. Chegou a ficar um clima de nervosismo?
(Régis) Não. Nós estávamos muito focados, a gente sabia que uma hora ia sair o gol, nossa defesa estava muito consistente, dando todo o suporte, e a gente sabe que a quantidade de chances que nós criamos para concluir em gols foi muito grande. Se for pegar as estatísticas, vão ver que são várias oportunidades. Não fizemos todas, mas com a que a gente fez, nós fomos coroados.
Régis, você vive um momento diferente na sua carreira, com essa fase goleadora. Como é assumir esse protagonismo?
Muito feliz pelo momento, pelo reconhecimento da torcida. Eu trabalhei bastante para chegar nesse estágio, a cobrança vai ser sempre grande, pelo que a gente vem fazendo. É sempre trabalhar e fazer o que nós estamos fazendo. Espero dar uma sequência na minha carreira.
Como vocês acham que o Bahia chega para o Brasileiro? A Libertadores é possível?
(Régis) A gente vai pensar jogo a jogo. Temos um grupo muito forte, uma comissão bastante competente, então, é jogo a jogo. O que vai acontecer a gente não sabe, mas vamos forte para o Brasileiro.
Edigar, você tem um contrato longo com o Bahia, mas Régis tem contrato só até o final do ano. Quer que ele continue fazendo essa parceria com você?
Com certeza. Régis ajuda muito a gente, um cara sensacional, nós criamos uma família, não só um grupo. Todo mundo é importante, e quanto mais tempo juntos, melhor. Vamos fazer de tudo para conquistar mais coisas juntos.
E como estão as conversas, Régis? O Bahia já falou sobre renovação?
O foco era na final da Copa do Nordeste, não houve conversa, não houve nada, eu pedi para se caso tivesse alguma coisa, não chegasse para mim, o objetivo era ser campeão. A partir de agora vamos ver, mas eu estou focado no Bahia, quero cumprir meu contrato e estou feliz aqui.
Edigar, os torcedores nas redes sociais estão comparando o seu gol na final com um marcado por Romário na época do Barcelona. O que você acha ?
Eu vi isso sim (risos), mas o cara é mestre, não tem como comparar (“Aprendeu comigo”, interrompe Régis, falando de Edigar). Eu usei o recurso que tinha na hora, Magrão saiu bem rápido, o que eu poderia fazer era cavar, e deu certo.
Edigar, você na final do Campeonato Baiano ficou marcado por um gol que perdeu de cara e poderia ter definido para o Bahia. Você pensou sobre isso após o gol contra o Sport?
Com certeza. Eu sei que eu fui muito criticado, o Bahia é grande e a gente tem que estar sempre bem, fazendo gols, mas eu continuei focado, sabia que no tempo certo ia voltar a dar alegrias para a torcida. Deus mostrou que estava comigo e, no momento certo, me abençoou para a gente sair com o título e um gol meu.
A que vocês creditam esse volume de jogo e as chances que têm criado nos jogos?
(Edigar) A nossa movimentação deixa eles sem saber quem marcar. Quatro jogadores rápidos na frente tendo a consistência de quem vem de trás, isso faz com que o nosso time tenha esse tanto de volume na hora do gol.
Como foi a comemoração após o título? Muita festa?
(Régis) Muita festa, até agora não consegui dormir (a entrevista foi feita por volta de 14h). Correria demais, temos que aproveitar o momento, tudo passa. A partir de amanhã (hoje) o foco é no Botafogo, o que tiver que comemorar, se divertir, é só até hoje (ontem) até meia-noite, passou disso é descansar e foco no Botafogo.
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