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- 20/11/2023
- redacao
A enfermeira Leiliana Cerqueira Vidal, presa pela Polícia Civil, no último dia 10, quando realizava atendimentos passando-se por médica pediatra, em uma clínica localizada em um shopping center na cidade de Vitória da Conquista, deu entrada na emergência do Hospital Geral Prado Valadares, após haver ingerido um coquetel de remédios em cela do Conjunto Penal de Jequié, onde se encontra à disposição da Justiça.
Ela é natural de Jequié e, de acordo as informações obtidas pela reportagem permaneceu por algum tempo na sala vermelha do hospital recebendo recomendação médica para ser transferida para a UTI, onde permanece. De acordo com as informações do delegado Odilson Pereira, a falsa médica é formada em enfermagem e usava o registro de outra profissional, que era devidamente cadastrada e qualificada pelo Cremeb, para exercer a medicina, além de falsificar um diploma. Ela atuava ilegalmente com pediatra e atendia cerca de 200 crianças por mês em uma clínica. Leiliana teria forjado a própria morte e falsificou uma certidão de óbito, em setembro deste ano.
No dia seguinte à sua prisão em flagrante, a prisão foi convertida. Na certidão consta que Leiliana morreu em 8 de setembro de 2023, às 19h03, em decorrência de “AVC hemorrágico, hipertensial arterial e parestesia total”. O registro oficial foi feito seis dias depois, constando que a suposta falecida não deixou bens, nem herdeiros. No depoimento à polícia ela disse que a finalidade era para que depois, a defesa apresentasse o atestado de óbito informando a morte nos processos em que ela já respondia pelos mesmos crimes.
Ela já foi presa pelo mesmo crime em Tanhaçu, em agosto deste ano, e em Brumado, onde ela se passava por ginecologista. De acordo com a PC, o registro profissional que a investigada utilizava para exercer a medicina de modo ilegal está regular e pertence a Luciana Silva Amaral, que atua em Salvador atendendo a todos os requisitos legais. Ainda conforme o delegado ela revelou que é enfermeira, formada por uma faculdade privada porém, a polícia aguarda que a instituição confirme que ela, de fato. (Jequié Repórter)
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