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- 14/04/2015
- redacao
Em adesão à paralisação nacional capitaneada pelas centrais sindicais, marcada para esta quarta-feira (15), a rede estadual de ensino não funcionará em toda a Bahia. Segundo a diretora regional da APLB-Sindicato, Ruth de Almeida Menezes, o ato é uma tentativa de embargar a aprovação do PL (Projeto de Lei) 4330, que regulamenta a terceirização do serviço público. “É uma proposta que só prejudica o trabalhador, porque legitima as subcontratações. A terceirização é mão de obra barata, com atrasos de salários”, declarou.
A líder sindical citou o exemplo do município de Itaju do Colônia, no sul da Bahia, onde 100% dos serviços são terceirizados. Ao invés de realizar concurso, a prefeitura decidiu arcar com uma punição: paga multa mensal de R$ 30 mil, aplicada pelo Ministério Público do Trabalho.
Ainda conforme a representante da APLB, a paralisação de hoje será marcada por atos diversos. Em Itabuna, para começar, às 4 horas da manhã, a mobilização acontecerá na porta da fábrica Penalty; às 5 horas, na Trifil; às 10, o movimento ganhará a extensão da Praça Adami, no centro da cidade. Na sequência, às 10h40min, será a vez da porta dos bancos.
Outras paralisações
As escolas da rede estadual também promoverão paralisações nos dias 24 e 30 de abril. Em todas as datas, os professores protestarão, também, contra um impasse na campanha salarial. Eles não aceitam a proposta de dividir o aumento de 6,41% em duas vezes, além de exigirem o pagamento do reajuste retroativo a janeiro.
“O dia 24 é também aniversário da APLB e nós exibiremos faixas por uma educação pública de qualidade. Já o dia 30, é a Greve Nacional, promovida pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação)”, explicou Ruth Menezes, acrescentando que as datas das paradas – válidas para todo o estado – foram referendadas em 18 assembleias regionais e também na Região Metropolitana. Diário Bahia
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