BAHIA: JOVENS DE PROGRAMAS SOCIAIS LEVARÃO TOCHA OLÍMPICA
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  • 24/11/2015 
  • redacao

Juliana Lisboa

Ministro George Hilton posa com jovens que participarão do revezamento da Tocha Olímpica

Ministro George Hilton posa com jovens que participarão do revezamento da Tocha Olímpica

O ministro do Esporte, George Hilton (PR), e o vice-presidente da Coca-Cola Brasil para a Rio-2016, Flávio Camelier, fecharam nesta terça-feira, 24, em Brasília, parceria para o revezamento da Tocha Olímpica no país, que começa em maio do ano que vem. A Tocha será levada por doze jovens integrantes dos programas Bolsa Atleta e Segundo Tempo, ambos do governo federal.

Segundo Camelier, a ideia de selecionar jovens atletas para o revezamento suriu da divulgação, pelo Ministério do Esporte, que mais de 50% dos jovens brasileiros são sedentários.

“Como patrocinador dos Jogos e do revezamento da tocha, queríamos incentivar o jovem brasileiro a se movimentar como o nosso legado. O jovem daqui não se exercita uma hora por dia durante a semana ou é completamente sedentário. Queremos trazer visibilidade para os programas que já existem. Tanto que quando esses jovens selecionados estiverem correndo com a tocha no ano que vem, vamos fazer festa, vamos anunciar”, disse. O vice-presidente também confirmou que a Coca-Cola também entrou com um investimento financeiro, mas não quis divulgar os valores.

Os jovens selecionados do Bolsa-Atleta são: Eduarda Santos, do vôlei; Jessica Amanda, do taewkwondo; Davi José Albino, do wrestling; Dieiverson Perin, da canoagem adaptada; Luiza Oliano, do judô para cegos; e a baiana Eduarda Jorge, da maratona aquática. Os jovens do Segundo Tempo são: Joseias das Chagas, Eduardo Moraes, Miguel Sberse, Antônio de Souza, George de Paula e Liliane Paulino.

Baiana de Salvador, Eduarda Jorge, de 15 anos, viveu durante muitos anos o que se pode chamar de uma relação difícil com a água. A jovem tinha medo de piscina, mar e até de banho de chuveiro. Por essa razão, sua mãe, preocupada, decidiu levá-la à Superitendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb). Lá, Eduarda descobriu uma paixão, e se tornou atleta da natação.

Outros legados

O ministro George Hilton garantiu que, graças ao legado da Rio-2016, o Brasil estará plenamente equipado para ciclos olímpicos futuros. “Vamos equipar o Brasil com centros de iniciação esportiva em mais de 250 cidades, já entregamos equipamentos mais modernos, como Centro Panamericano de Judô, em Lauro de Freitas, e vamos entregar mais de 50 pistas de atletismo. A ideia é que, a partir desta Olimpíada a ideia é que o Brasil tenha todas as condições de preparar atletas para eventos futuros”, disse.

O ministro disse que o desejo do governo federal é de ampliar o Bolsa Atleta, que hoje contempla cerca de sete mil atletas, e o programa Segundo Tempo, que atende quatro milhões de crianças. Segundo ele, os dois são complementares. “O Segundo Tempo é um programa social que visa a formação de novos atletas, e a única exigência é que a criança esteja estudando. Já o Bolsa Atleta é um projeto para ajudar atletas profissionais para que eles cresçam em suas modalidades”.

*A repórter viajou a convite da Coca-Cola