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- 06/04/2022
- redacao
A senadora Simone Tebet, pré-candidata pelo MDB à presidência da República, que teve uma destacada atuação na CPI da Covid-19, já começa a perceber que o partido não está levando sua pretensão de disputar o Palácio do Planalto a sério. Várias lideranças importantes do emedebismo, inclusive integrantes da executiva nacional, já declaram que vão apoiar o ex-presidente Lula, que já perdoou os protagonistas do impeachment de Dilma Rousseff, o tal do “golpe”.
Na frente do movimento pró-Lula, o senador alogoano Renan Calheiros, uma espécie de porta-voz do petista-mor, que leva a mensagem do perdão para os que defenderam a defenestração de Dilma, sem dó e piedade, do cargo mais cobiçado do Poder Executivo. Todos são bem-vindos à campanha de Lula, de Eduardo Cunha a Sérgio Cabral e companhia Ltda. O apoio dessas lideranças a Lula já era dado como favas contadas em decorrência de sua boa posição nas pesquisas de intenções de voto.
Se Bolsonaro estivesse no lugar do petista nas consultas, esses emedebistas estariam ao lado do presidente de plantão, com sua reeleição. O pragmatismo do MDB é por demais conhecido. A Simone Tebet fica o conselho de não deixar que os caciques façam com ela o que eles mais sabem fazer : usar a pré-candidatura de quem postula disputar o pleito presidencial pelo partido para se valorizar diante das ofertas dos adversários. Com efeito, o comando nacional do MDB não diz nada, sequer uma nota reafirmando e defendendo à pré-candidatura de Tebet.
(*)-Comentarista politicos/Itabuna)
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