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- 23/08/2025
- redacao
Sou um dos proprietários de terrenos provenientes do Leilão do antigo estádio de futebol e através dessa carta quero expressar aqui meu profundo repúdio e revolta com o tratamento reservado a nós pela administração publica municipal, em especial pela procuradoria do município de Ubaitaba.
Antes que venham degringolar minha palavras acusando-me de viés politico, advirto a todos que não estou discutindo aqui o mérito do leilão, mas a condução do caso que vem mostrando-se amadora e traiçoeira por parte de quem deveria ser transparente e responsável, seguindo os ritos e princípios administrativos.
Primeiro nos foi dito (através de meios de comunicação) que os que estivessem quites e em total acordo com a lei estariam livres de qualquer ônus decorrente do processo. Após isso, inadvertidamente, sem conversa, sem debate, veio à anulação do leilão. Em seguida a Câmara municipal veta do Decreto de anulação, sendo por isso processada pelo executivo, que teve ganho de causa por decisão judicial. Daí em diante, sem comunicação, sem conversa e sem nenhuma clareza soubemos apenas extra-oficialmente através da fala do presidente Isaque Souza que parte dos terrenos (no caso os da “frente”) seriam cedidos aos seus proprietários e os do “fundo” seriam desapropriados para construção de um novo projeto.
Completamente incoerente e não isonômico liberar alguns e desapropriar outros mesmo estes estando com seus pagamentos regulares, se é estratégia politica, desgaste ou ingerência mesmo não importa, como disse, não é objetivo aqui discutir o mérito da questão. O que importa agora é como nós proprietários que pagamos corretamente conforme depósitos na conta da Prefeitura com os devidos comprovantes apresentados e cidadãos ubaitabenses que somos lesados por essa ultima decisão, estamos sendo tratados.
Vejam os absurdos:
Não há informação oficial. Fato. Não há canal de comunicação.
Quando vamos a prefeitura é o maior “jogo de empurra,” ninguém informa ou resolve nada. A impressão que temos é que é uma manobra para ganhar tempo até que se esgote o prazo de defesa estabelecido pela própria gestão.
Todo mundo fala em anular leilão, mas ninguém fala sobre devolução dos valores investidos. Me pergunto, administrar é só anular, desfazer, desapropriar? E ressarcir, devolver, restituir valores? Isso não faz parte do processo administrativo?
O que pedimos aos senhores vereadores, principalmente os de oposição é que esqueçam as politica e pensem na lisura do processo. Não estamos aqui cobrando o posicionamento em relação ao mérito do leilão, mas a comunicação assertiva, o respeito, a transparência e a seriedade da gestão com os arrematantes que acima de tudo são cidadãos e cidadãs ubaitabenses e merecem no mínimo respeito…
(Humberto Hugo de Almeida -Parte arrematante do Leilão nº 001/2024)/Jornaltribundaregiao.com.br)
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