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• 15/04/2023 
• redacao

Em Pequim, Lula afirmou que é preciso que os americanos parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz (Foto:Marcelo Camargo/ Agência Brasil  

Ao que tudo indica, o posicionamento de neutralidade do presidente Lula (PT) diante da disputa geopolítica entre Estados Unidos e China, está próximo do fim.

Pelo menos este é o entendimento de integrantes do governo americano, segundo informações da Folha de São Paulo. As declarações do presidente brasileiro, têm deixado claro o posicionamento opositor a Washington.

Ainda de acordo com informações da Folha, na China, Lula “fez uma série de críticas aos EUA –disse que o país incentiva a continuidade da Guerra da Ucrânia, atacou a hegemonia do dólar e insinuou que os americanos pressionam o governo brasileiro a boicotar a China. Em seu encontro com Joe Biden em fevereiro, Lula não usou a Casa Branca como palco para fazer críticas a Pequim ou a Moscou”.

Apesar das declarações polêmicas, chama atenção o fato de “Lula enxergar os EUA como um obstáculo para o fim da guerra na Ucrânia e a China e a Rússia como os países que vão levar a paz ao conflito”.

Em Pequim, o petista afirmou que é preciso que os americanos “parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz, para a gente convencer o Putin e o Zelenski de que a paz interessa a todo mundo e [de que] a guerra só está interessando, por enquanto, aos dois”.